Epifania, Pt. 2

Meu lago é domado por lágrimas
Maré nos carrega
O que aumenta essa crise cria o risco e risca com sangue essa guerra
Eu não me perdi por nome, eu não me troquei por cédula
Fase vem, fase que passa, dobra esse joelho e reza

Um dia chuvoso, lutando igual uns fi' de puta
A Carne queima nossa pele, eu vivo no frio da Rússia
Rodeado e solitário, dilema que me perturba
Peço benção pros seus neto enquanto o demônio te escuta

Repreende a rima, isso cria karma
Porque eu tenho que falar é o desafogo da alma
E eu desobedeço e o mundo bate na minha cara
A verdade sempre dói mais quando não é revelada

Eu corro pra longe de ti, sabe que isso é uma fase
Na adolescência rebelde teu corpo pede meu toque selvagem
Tecendo as linhas do tempo e reconstruindo minha face
Faz e faz com maestria que o jogo pede coragem

Estamos bem longe da mira do flashes
Teu corpo pede flashback
A sede falta te matar
De novo

Estamos bem longe da mira do flashes
Teu corpo pede flashback
A sede falta te matar
De novo

Quem quer ter mais na disputa de interesses?
Que que têm pai? É só uma planta verde
O que faz a fama ser a causa deles?
Escondendo as pérolas que os porcos vomitaram em meio a sede

No apetite do hash ou cash meus mano tão tudo puto
Não tem um rico ou milionário é por isso que eu luto
Mais uma vez eu tô no estúdio sozinho e discuto
Se ficar já foi voltar voltei com o dobro do discurso

Fácin de aprender, o que foi ensinar
Sino bate a badalada estremecia a relação
Mas esse cenário nos incita a transar
E com peito estufado eu digo acaba a relação

E salve o que eu digo
Não salva o que eu faço
Salva isso e o acaso
Me salva por favor

Sabe o que eu digo?
E não sabe o que eu falo
Se fiz por acaso
Perdoa por favor

Estamos bem longe da mira do flashes
Teu corpo pede flashback
A sede falta te matar
De novo

Estamos bem longe da mira do flashes
Teu corpo pede flashback
A sede falta te matar
De novo



Credits
Writer(s): Slim, Yan Vinicius Alves Dos Santos
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