Senhora Vazante

Senhora vazante
Não castigue mais a terra
Dos povos das águas
Senhora vazante
Não castigue mais a terra
Dos povos das águas
A seca assolou e feriu nossas almas
Fez praias imensas, bancos de areia
No meio do Rio Amazonas
Fechou paranás, furos e igarapés
Assustando antigos ribeirinhos
Não acreditavam no que estavam vendo
E vivendo ao longo dos rios
Peixe morrendo, no leito seco
Barco encalhando
Comunidade isolada
Num mormaço sem água
Clamando pro céu chorar
E veio a estação das chuvas (ressuscitar)
O Amazonas se encheu de alegria (agora vai)
Onde tiver que ir, na forma que for
Procriar as espécies, o ser
Pro milagre da vida acontecer
Eu quero meu quintal alagado de peixes
Um rio purrudo pra gente pescar
E quando a vazante chamar a enchente
Vou navegar
Eu quero meu quintal alagado de peixes
Um rio purrudo pra gente pescar
E quando a vazante chamar a enchente
Vou navegar

E veio a estação das chuvas (ressuscitar)
O Amazonas se encheu de alegria (agora vai)
Onde tiver que ir, na forma que for
Procriar as espécies, o ser
Pro milagre da vida acontecer
Eu quero meu quintal alagado de peixes
Um rio purrudo pra gente pescar
E quando a vazante chamar a enchente
Vou navegar
Eu quero meu quintal alagado de peixes
Um rio purrudo pra gente pescar
E quando a vazante chamar a enchente
Vou navegar
Eu quero meu quintal alagado de peixes
Um rio purrudo pra gente pescar
E quando a vazante chamar a enchente
Vou navegar



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