Rio Abaixo

Os olhos do meu nego são da cor do rio quando enche
São olhos de água funda, água viva, água corrente
São olhos que vertem água, ora tristes, ora contentes
São olhos misteriosos, a cor da água desses olhos

Os olhos do meu nego são da cor do rio quando enche
São olhos de água funda, água viva, água corrente
São olhos que vertem água, ora tristes, ora contentes
São olhos misteriosos, a cor da água desses olhos

Mas que quando aflitos, se por acaso me fitam
Me bastam e ficam a me transparecer
E eu com as minhas águas rasas, vou assim ficando clara
Deixando ver em minh'alma o que eu queria esconder

E se num momento de fraqueza
Eu encaro com descaso
Não demora a correnteza vir me arrastando

Mas que quando aflitos, se por acaso me fitam
Me bastam e ficam a me transparecer
E eu com as minhas águas rasas, vou assim ficando clara
Deixando ver em minh'alma o que eu queria esconder

E se num momento de fraqueza
Eu encaro com descaso
Não demora a correnteza vir me arrastando

Rio abaixo, rio abaixo
Rio abaixo, rio abaixo



Credits
Writer(s): Fanner De Souza Horta, Esther Martins
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