Crupiê

Faço ou não faço
Não importa a aço, rechaço
Um traço eu passo
No teu querer
Levo e não levo
Mais leve eu nego, renego
Mano teu ego
É de incandescer
Sigo e persigo
Eu vou "sem-tigo" comigo
Não falta amigo
Pra refazer
Conto e reconto
Eu uso o ponto, desponto
Meu jeito é bronco
Estou pronto
Faço ou não faço
Não importa a aço, rechaço
Um traço eu passo
No teu querer
Levo e não levo
Mais leve eu nego, renego
Mano teu ego
É de incandescer
Sigo e persigo
Eu vou "sem-tigo" comigo
Não falta amigo
Pra refazer
Conto e reconto
Eu uso o ponto, desponto
Meu jeito é bronco
Estou pronto
Não vou ceder!
Se aquieta mano!
Por mais perdido que eu viva,
Na contramão invertida
Não vem, nem diga ou insista
Sei o que devo fazer
Se aquieta mano!
Aguento talho e cascalho
Não vem que eu malho, eu ralho
Mas de cangalha, eu falo,
Não posso sobreviver
Dia após dia
Vida vazia, fazia
Um tempo seco
De entorpecer
Penso e repenso
Chega o momento, bom senso
Blefe ou consenso
Quem vai saber?
Calo ou não calo
Num "time", vem o estalo
Já estava em tempo
De responder
Volta e revolta
E eu com a chave na porta
No peito, estrondo
Estou pronto
Não vou ceder!
Se aquieta mano!
Por mais perdido que eu viva,
Na contramão invertida
Não vem, nem diga ou insista
Sei o que devo fazer
Se aquieta mano!
Aguento talho e cascalho
Não vem que eu malho, eu ralho
Mas de cangalha, eu falo,
Não posso sobreviver
Se aquieta mano!
Por mais perdido que eu viva,
Na contramão invertida
Não vem, nem diga ou insista
Sei o que devo fazer
Se aquieta mano!
Agora sou crupiê
Vejo o que vejo, revejo
Que as rédeas do meu desejo
Eu mesmo posso conter



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