Cadê Ioiô/ Bagaço da Laranja/ Quando Eu Contar (Iaiá) (Ao Vivo)

Dona Fia, cadê Ioiô, cadê Ioiô?
Cadê Ioiô, Dona Fia, cadê Ioiô?
Cadê, cadê, cadê Ioiô?
Cadê, cadê, cadê Ioiô?

Ioiô é um moleque maneiro
Vem lá do Salgueiro e tem seu valor
Toca cavaco, pandeiro
E no partido-alto é bom versador

Quem sabe do seu paradeiro
É o pandeiro, cavaco, tantã
Quando ele encontra a rapaziada
Só chega em casa de manhã

Dona Fia, cadê Ioiô, cadê Ioiô?
Cadê Ioiô, Dona Fia, cadê Ioiô?
Cadê, cadê, cadê Ioiô?
Cadê, cadê, cadê Ioiô?

Quero encontrar esse bamba
Que em termos de samba, é sensacional
Para alegrar o pagode
Que estou preparando lá no meu quintal

E foi no samba pra gente
Que vi um valente versar pra Ioiô
Mas ele estava indecente
Deixando o malandro de pomba-rolô

Dona Fia, cadê Ioiô, cadê Ioiô?
Cadê Ioiô, Dona Fia, cadê Ioiô?
Cadê, cadê, cadê Ioiô?
Cadê, cadê, cadê Ioiô?
Cadê, cadê, cadê Ioiô?
Cadê, cadê, cadê Ioiô?
Cadê, cadê, cadê Ioiô?
Cadê, cadê, cadê Ioiô?

É que eu fui no pagode
Acabou a comida, acabou a bebida
Acabou a canja
Sobrou pra mim o bagaço da laranja
Sobrou pra mim o bagaço da laranja

É que eu fui no pagode
Acabou a comida, acabou a bebida
Acabou a canja
Sobrou pra mim o bagaço da laranja
Sobrou pra mim o bagaço da laranja

Me disseram que no céu, a mulher do anjo é anja
Eu já disse a você
Sobrou pra mim o bagaço da laranja
Sobrou pra mim o bagaço da laranja

Toma cuidado pretinha
Que a polícia já te manja
Sobrou pra mim o bagaço da laranja
Sobrou pra mim o bagaço da laranja

Juvelina partideira tá no céu é anja
Que sobrou pra mim o bagaço da laranja
Sobrou pra mim o bagaço da laranja

Toma cuidado pretinha
Que os homens já te manja
Sobrou pra mim o bagaço da laranja
Sobrou pra mim o bagaço da laranja
Sobrou pra mim o bagaço da laranja
Sobrou pra mim o bagaço da laranja
Sobrou pra mim o bagaço da laranja

Iaiá, minha preta não sabe o que eu sei
O que vi nos lugares onde andei
Quando eu contar iaiá, você vai se pasmar
Quando eu contar iaiá, você vai se pasmar

Iaiá, minha preta não sabe o que eu sei
O que vi nos lugares onde andei
Quando eu contar iaiá, você vai se pasmar
Quando eu contar iaiá, você vai se pasmar

Vi um tipo diferente
Assaltando a gente
Que é trabalhador
Morando no morro
Muito perigoso
Onde um tal de Caveira
Comanda o vapor

Foi aí que o tal garoto
Coitado do broto, encontrou com o Caveira
Tomou um sacode, caiu na ladeira
Iaiá, minha preta
Morreu de bobeira

Iaiá, minha preta não sabe o que eu sei
O que vi nos lugares onde andei
Quando eu contar iaiá, você vai se pasmar
Quando eu contar iaiá, você vai se pasmar

Dei um pulo na cidade
Iaiá, minha preta
Se eu sei, não iria
Só vi sacanagem, só vi covardia
Não sei como pode alguém lá viver

Quando vi o salário
Que o pobre operário sustenta a família
Fiquei assustado, Iaiá
Minha filha, montei no cavalo
E voltei pra você

Iaiá, minha preta não sabe o que eu sei
O que vi nos lugares onde andei
Quando eu contar iaiá, você vai se pasmar
Quando eu contar iaiá, você vai se pasmar

Dei um pulo na macumba
Saber da quizumba
Bolei a demanda
Cantei pra calunga
Baixei a muamba
Saravei a banda
Meu corpo fechei

Iaiá, eu fiz tudo certinho
Deitei para o santo
Raspei, catulei
Me deixa de lado
Cão excomungado
Sou abençoado
Sou dentro da lei

Iaiá, minha preta não sabe o que eu sei
O que vi nos lugares onde andei
Quando eu contar iaiá, você vai se pasmar
Quando eu contar iaiá, você vai se pasmar
Quando eu contar iaiá, você vai se pasmar
Quando eu contar iaiá, você vai se pasmar



Credits
Writer(s): Beto Sem Braço, Cezar Veneno, Serginho Meriti & Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link