Do Infinito

Sonhar que a distância
É mera instância
Do infinito que não se é
Deixa ser um grão de feijão, florescer

Forte, gigante
Tão belo e distante
Do algodão às nuvens de lã
Epicentro da Terra ou mais, mergulhar

Em vias de leite, galáxias ausentes
Qualquer ponta de vida, amar
Transformar o humano em mar, transmutar

E nessa mistura
Onde a massa satura
Fermentar paciência e ar
Respiremos com calma, já vai brotar

Bem e gentil, indigófera anil
Infinitamente mulher
Soberana do próprio céu, alinhar

Júpiter e Vênus
Mesmo que um momento
Um instante, é um instante já
Deixa ser o que se quiser, mas em paz



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