Ogum

Ô terça-feira a caramboleira floresceu
Fruta primeira que eu vi quando foi que nasceu

Ah, eu peço auxílio
Diante de ti, meu filho
Ah, eu peço auxílio, Ogum

No vigésimo terceiro dia de abril
O que o vento soprava em seu assovio

Ah, eu decifrava
Aquilo que me contava
Ah, eu decifrava, Ogum

Martelo que pesa sobre o ferro quente
A artilharia tua em meu jardim
Arranca do peito o medo da morte
Forjador das ferramentas

Quando o candeeiro apagar
Quando o arrepio caminhar
Por cima da pele
A realidade mudar de lugar

Quando o estrangeiro morar
A rasga mortália romper o silêncio
Abrindo caminho pro tempo passar

Ôxe menino, tu é tão bonito
Tem flores tantas por sobre o cabelo

Ah, eu peço arrego
Diante de ti, ó nego
Ah, eu peço arrego, Ogum

Ah, eu peço arrego
Diante de ti, ó nego
Ah, eu peço arrego, Ogum

Ogum, Ogum
Ogum, Ogum

Ogum (Ogum)
Ogum (Ogum)
Ogum (Ogum)

Ô terça-feira a caramboleira floresceu
Fruta primeira que eu vi quando foi que nasceu

Ah, eu peço auxílio
Diante de ti, meu filho
Ah, eu peço auxílio, Ogum

No vigésimo terceiro dia de abril
O que o vento soprava em seu assovio

Ah, eu decifrava
Aquilo que me contava
Ah, eu decifrava, Ogum

Martelo que pesa sobre o ferro quente
A artilharia tua em meu jardim
Arranca do peito o medo da morte
Forjador das ferramentas

Quando o candeeiro apagar
Quando o arrepio caminhar
Por cima da pele
A realidade mudar de lugar

Quando o estrangeiro morar
A rasga mortália romper o silêncio
Abrindo caminho pro tempo passar

Ôxe menino, tu é tão bonito
Tem flores tantas por sobre o cabelo

Ah, eu peço arrego
Diante de ti, ó nego
Ah, eu peço arrego, Ogum

Ah, eu peço arrego
Diante de ti, ó nego
Ah, eu peço arrego, Ogum

Ogum, Ogum
Ogum, Ogum

Ogum
Ogum, Ogum
Ogum, Ogum

Martelo que pesa sobre o ferro quente
A artilharia tua em meu jardim
Arranca do peito o medo da morte
Forjador das ferramentas



Credits
Writer(s): Magaiver Dos Santos
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