Abre Caminho
Dá-lhe licença êh, oh, dá-lhe licença
Dá-lhe licença êh, oh, dá-lhe licença
Ih, que que eu tô fazendo aqui?
Mais de sete dias sem dormir
Da lama ao caos, Nação Zumbi
Não foi pedindo licença que eu cheguei até aqui
Ih, que que eu tô fazendo aqui?
Mais de sete dias sem dormir
Da lama ao caos, Nação Zumbi
Não foi pedindo licença que eu cheguei até aqui
Abre o caminho, deixa o Exu passar
Abre o caminho, deixa o Exu passar
Dá licença deixa o karma da cena passar
Não entra na roda punk sem pedir pra Exu
Não entra no mar sem pedir pra Iemanjá
Desrespeite a fé dos pretos, saiba porque eu sou Exu
Meus irmãos são mundos, vi vários rodar
Rezo pra que a morte me esqueça
Penso em minha mãe sempre que tentam me matar
Por isso a coroa nunca sai da minha cabeça
Oldisgraça está em todos os cantos
Somos reis e rainhas
Bebendo pra desgraça, fudendo pra desgraça
Foda-se, a vida é minha
Justiça é cega, vê tudo negro
Por isso todo culpado é negro
Todo morto é negro
Vocês são cegos
Meu som é o braille do gueto
É o baile do gueto
Por que tão cegos
Meu som, braille do gueto
É o baile do gueto
É o funk dos preto
Enquanto tiver vivo, será pretos no topo
Fiz poetas no topo mas sou poeta com copo
Meninas brancas guardavam celulares quando me viam
Hoje tiram celulares para guardar uma foto
Tipo Tim Maia
Preto clássico, embaçado, racional
Eles querem ser James Bond
Eu não morro antes de ser grande igual James Brown
Abre, abre, abre, abre o caminho (deixa o Exu)
Abre o caminho, deixa o Exu passar
Abre o caminho, deixa o Exu passar
Ih, que que eu tô fazendo aqui?
Mais de sete dias sem dormir
Da lama ao caos, Nação Zumbi
Não foi pedindo licença que eu cheguei até aqui
Ih, que que eu tô fazendo aqui?
Mais de sete dias sem dormir
Da lama ao caos, Nação Zumbi
Não foi pedindo licença que eu cheguei até aqui
Dá-lhe licença êh, oh, dá-lhe licença
Ih, que que eu tô fazendo aqui?
Mais de sete dias sem dormir
Da lama ao caos, Nação Zumbi
Não foi pedindo licença que eu cheguei até aqui
Ih, que que eu tô fazendo aqui?
Mais de sete dias sem dormir
Da lama ao caos, Nação Zumbi
Não foi pedindo licença que eu cheguei até aqui
Abre o caminho, deixa o Exu passar
Abre o caminho, deixa o Exu passar
Dá licença deixa o karma da cena passar
Não entra na roda punk sem pedir pra Exu
Não entra no mar sem pedir pra Iemanjá
Desrespeite a fé dos pretos, saiba porque eu sou Exu
Meus irmãos são mundos, vi vários rodar
Rezo pra que a morte me esqueça
Penso em minha mãe sempre que tentam me matar
Por isso a coroa nunca sai da minha cabeça
Oldisgraça está em todos os cantos
Somos reis e rainhas
Bebendo pra desgraça, fudendo pra desgraça
Foda-se, a vida é minha
Justiça é cega, vê tudo negro
Por isso todo culpado é negro
Todo morto é negro
Vocês são cegos
Meu som é o braille do gueto
É o baile do gueto
Por que tão cegos
Meu som, braille do gueto
É o baile do gueto
É o funk dos preto
Enquanto tiver vivo, será pretos no topo
Fiz poetas no topo mas sou poeta com copo
Meninas brancas guardavam celulares quando me viam
Hoje tiram celulares para guardar uma foto
Tipo Tim Maia
Preto clássico, embaçado, racional
Eles querem ser James Bond
Eu não morro antes de ser grande igual James Brown
Abre, abre, abre, abre o caminho (deixa o Exu)
Abre o caminho, deixa o Exu passar
Abre o caminho, deixa o Exu passar
Ih, que que eu tô fazendo aqui?
Mais de sete dias sem dormir
Da lama ao caos, Nação Zumbi
Não foi pedindo licença que eu cheguei até aqui
Ih, que que eu tô fazendo aqui?
Mais de sete dias sem dormir
Da lama ao caos, Nação Zumbi
Não foi pedindo licença que eu cheguei até aqui
Credits
Writer(s): Diogo Alvaro Ferreira Moncorvo
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