Tutancamon

Naipe Tutancâmon
To com meus truta come on
Tá na areia movediça não se mexe não
Pirâmide pra próxima vida o estímulo
Olhou pra dentro encontrou o seu próprio túmulo
Naipe Tutancâmon
To com meus truta come on
Tá na areia movediça não se mexe não
Pirâmide pra próxima vida o estímulo
Olhou pra dentro encontrou o seu próprio túmulo
Voltei no tempo irmão e tenho sido
Mais que no meu futuro luto pelo luto e persisto
Rimas roubadas do passado de hieroglifos do Egito
Naipe Tutancâmon
To com meus truta come on
Trazendo Rap de uma nova dimensão
Eu fui pra marte pra escrever essa parte
Minha cósmica caneta diz
Que plutão não é mais planeta, arte

Cuidado onde tu tá com a mão
Saindo do sarcófago
Derrubando dinastias
Quero ver quem é o próximo
Hamurábi, só querem servos
Olho por olho e já ficaram todos cegos
Não podem me ver,
Fingem
Que não podem te ver
Sabem
O que não podem dizer
Quem vai comprar,
Quem vai assinar,
Quem vai vender?
Tem sangue no poder
É triste não poder
E é assim que tem que ser
Seus magos não podem prever
Já to cansado desses zé se achando Ramsés sem fé
Caço piramides
Se não me diz por onde andas
Eu descubro quem tu és
E já que é questão de fé então eu digo
Tomem cuidado faraós
Sou a décima primeira praga do Egito
Usando um pensamento antigo
Prevendo a mudança
E cada peixe nesse rio
Tá se afogando em abundância
Sem esperança
Quem ta perdendo um dia cansa
Mas não se engane
Filhos que procuram herança
Fingem briga pra que apanhem
E ser desculpa da vingança
Transformam rios em sangue
Destroem nossas terras
Depois erguem a mão pro céu e reclamam que só recebem trevas

Acham que são Anúbis
Mas sem hack são noobs
Paiva Deus do Fruit Loops
Com versos e truques
Nômades do Egito
Andamos de mente em mente
Te tirando do cubículo
Num versículo
Escrito por eruditos
Mito de Midas
Tudo que foco viram rimas
Colocadas em batidas
Depois de ouvidas
Viram ouro
Faca de Tutancâmon rasgando seu couro
Cantamos em coro
Em busca do tesouro
Nessa imensidão profunda
Ressuscitando múmias
Viramos catacumbas
Deuses se remoem nas tumbas
Babilônia em chamas
Ilusões profanas
Profetizando enganos
Ao passar dos anos
No deserto contamos grãos de areia
Mais longe de quanto anseia
Sabe quantas estrelas no universo
Impossível chegar ao infinito de meus versos

Procissão eterna carrego areia no pé
Ouço os acordes acordo e pronto volto a lembrar da fé
Linhas subliminares mesmo compondo axé
Bate cabeça alá Frasson levanta os bloco de gize
E agora José?
Reclama eras Quem te dera ser lembrado
Como seu xará fora la em Nazaré
Vi louvar Sebek, sei os bico,
Mas não fico nem um pouco emocionado com choro de jacaré
Na via sacra já to fraco e dobro a meta
Letras não fazem alma de um compositor completa
Sempre contra Kratos versus Creta
Se der merda nós se encontra
Junto ao cetro na pior tumba secreta

Tentando ser imortal igual Gilgamesh
Olhou pra mim (ahnn)
Com esse ninguém mexe
Bolei um giga hash num tabaco sasso hash
Quer criticar enquanto a gente trampa
Vocês jogando Crash
Brincando com seu crush
Enquanto o crack cresce
Ela não quer borrar o blush
E esse olhar tá trash
Clamam aos céus nem vou falar
Deus de hoje em dia pra eles é o Salah
Querem uma poesia bíblica
Ou canções que encantam com sua lírica
Deuses no despertar de sua ira
Eles tentando ser hater e encantar com sua pira
Pra desfrutar dos prazeres por ele oferecido
Elas se achando Heitor Deusa do amor antigo (ahnnn)
Se a vida for fácil assim to demitido
Se eu desistir agora, na próxima é castigo
Se a vida for fácil assim to demitido
Se eu desistir agora, na próxima é castigo



Credits
Writer(s): Matheus Paiva Da Rocha, Nathan Medronha, Felippe Frasson, Eduardo Costa Moraes, Felipe Guedes
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link