Canto para Naruna

Descendo estas águas serenas
Vejo cunhãs belas e guerreiras, de flechas certeiras e longas melenas
Estórias contadas de longe, como nos contos de Atenas
Como nos contos de Atenas

Reino das mulheres sem marido
Da Icamiaba apaixonada
Liberdade, a sua vontade
Pelo Deus-homem, desejada
Deus que só queria amar
Esqueceu a lei criada e ensinou Naruna a voar

Amada, vem Amazós encantada
Alada, vem surgindo do nada
Amada, vem Amazós encantada
Alada, vem surgindo do nada

Vem na beleza de uma musa danada
Tua nudez no lago da lua, enfeitiçou Jurupari
Vem amazona querida
Vem pra dança da lua
Vem exibir teu muiraquitã
Vem no delírio dos viajantes, nos sonhos dos cantantes

Porque és rainha soberba
És um canto Caprichoso
És minha índia guerreira
Audaz mulher brasileira

Amada, vem Amazós encantada
Alada, vem surgindo do nada
Amada, vem Amazós encantada
Alada, vem surgindo do nada

Vem na beleza de uma musa danada
Tua nudez no lago da lua, enfeitiçou Jurupari
Vem amazona querida
Vem pra dança da lua
Vem exibir teu muiraquitã
Vem no delírio dos viajantes, nos sonhos dos cantantes

Porque és rainha soberba
És um canto Caprichoso
És minha índia guerreira
Audaz mulher brasileira

Amada, vem Amazós encantada
Alada, vem surgindo do nada
Amada, vem Amazós encantada
Alada, vem surgindo do nada



Credits
Writer(s): Ronaldo Passos Barbosa
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