Azuis

Nada pra dizer
Só ouvir e olhar
A sua boca se mexendo enquanto conta uma história
Sua voz entrando em minha alma Feito uma trilha sonora
Pro mergulho
Que dou nos seus olhos
Azuis, tão azuis feito o céu do sertão Feito o manto de Yemanjá
Azuis, tão azuis, tão azuis, tão azuis
O meu corpo estranha Se acanha se atrai Arrepio na espinha
Palpitação, taque cárdia, disritmia
Um descompasso na minha respiração
Contração, contração, contração
Nasceu sorriso
No cruzamento dos meus castanhos olhos com os seus
Azuis, tão azuis feito o céu do sertão Feito o manto de Yemanjá
Azuis, tão azuis, tão azuis, tão azuis
Um arrepio
Um calafrio, o êxtase de um longo sonho E assustada, na hora errada
Fim do último ato
Em meu suspiro levei comigo Dançando,
Dançando na minha cabeça Em desconexo com meus reflexos
Os teus olhos azuis
Azuis, tão azuis feito o céu do sertão
Feito o manto de Yemanjá
Azuis, tão azuis, tão azuis, tão azuis



Credits
Writer(s): Brïna
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