Vozes Rurais

Cada vez que um campeiro abre o peito
Num galpão interior que ele traz
Quem não quer o Rio Grande cantando
Com razões sem sentidos desfaz

Mas no meio de cantos estranhos
Momentistas e circunstanciais
Surge o forte refrão das campanhas
Entoado por vozes rurais

Dê-lhe boca essas bocas cantoras
Redentoras da voz dos galpões
Dê-lhe pata e desata este brado
Dos sagrados rituais dos fogões

Dê-lhe boca essas bocas cantoras
Redentoras da voz dos galpões
Dê-lhe pata e desata este brado
Dos sagrados rituais dos fogões

E entre tantos que negam e fogem
Aos atávicos tons musicais
Estão eles de bota e bombacha
Sustentando os padrões culturais

Que não falte coragem a estes homens
Contra o tempo aguentando o repuxo
E que à estranhas tendências imponham
O autêntico canto gaúcho

Dê-lhe boca essas bocas cantoras
Redentoras da voz dos galpões
Dê-lhe pata e desata este brado
Dos sagrados rituais dos fogões

Dê-lhe boca essas bocas cantoras
Redentoras da voz dos galpões
Dê-lhe pata e desata este brado
Dos sagrados rituais dos fogões

E entre tantos que negam e fogem
Aos atávicos tons musicais
Estão eles de bota e bombacha
Sustentando os padrões culturais

Que não falte coragem a estes homens
Contra o tempo aguentando o repuxo
E que à estranhas tendências imponham
O autêntico canto gaúcho

Dê-lhe boca essas bocas cantoras
Redentoras da voz dos galpões
Dê-lhe pata e desata este brado
Dos sagrados rituais dos fogões

Dê-lhe boca essas bocas cantoras
Redentoras da voz dos galpões
Dê-lhe pata e desata este brado
Dos sagrados rituais dos fogões

Dê-lhe boca essas bocas cantoras
Redentoras da voz dos galpões
Dê-lhe pata e desata este brado
Dos sagrados rituais dos fogões



Credits
Writer(s): Joao De Almeida Neto
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