O acougo do colo

Não hai acougo como o do colo
Não hai remédio como o dos bicos
Não hai menzinha como as palavras
Pra consolar corações feridos

Nunca cales o que do(i)a
Nunca guardes o que fira
E a pena rói por dentro
Como um lamento
Vai-te comendo
Bota-a fora

Ai la la la la la la la
Ai la la la la la la la

Dores da i-alma que sempre chora
Rios de bágoas polas meixelas
São os dioivos nas terras novas
E o pensamento .

Nunca cales o que do(i)a
Nunca guardes o que fira
E a pena rói por dentro
Como um lamento
Vai-te comendo
Bota-a fora

Rosa, roseira, deixa canseira
De ver que o sol sempre está
A brilhar detrás das trevas
Flor de penedo, arreda o medo
De ver que o amor tem
A força toda do oceano

Rosa, roseira, deixa canseira
De ver que o sol sempre está
A brilhar detrás das trevas
Flor de penedo, arreda o medo
De ver que o amor tem
A força toda do oceano

Não hai mentira que seja boa
Não hai verdade que seja má
Os corações que não são queridos
Em que o que sente não vale nada

Nunca cales o que do(i)a
Nunca guardes o que fira
E a pena rói por dentro
Como um lamento
Vai-te comendo
Bota-a fora

Ai la la la la la la la
Ai la la la la la la la

Rosa, roseira, deixa canseira
De ver que o sol sempre está
A brilhar detrás das trevas
Flor de penedo, arreda o medo
De ver que o amor tem
A força toda do oceano

Rosa, roseira, deixa canseira
De ver que o sol sempre está
A brilhar detrás das trevas
Flor de penedo, arreda o medo
De ver que o amor tem
A força toda do oceano

Rosa, roseira, deixa canseira
De ver que o sol sempre está
A brilhar detrás das trevas
Flor de penedo, arreda o medo
De ver que o amor tem
A força toda do oceano



Credits
Writer(s): Xose Lois Romero Cajigal
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