Dedo no Cu e Gritaria (feat. Young Piva, Celo Dut & Vírus)

Quando o mar chorou
Fiz essa daqui
Sentiu, quem ficou
O Sol explodir

Gigantes choram, sentem na pele o não caber
Nervos de creme
Gigantes choram, sentem na pele o não caber
De longe nem tremem

Debaixo desse Sol quente
Queima o plástico não recolhido
Depois de tanta coca, droga
Fiz um furo no meu cinto

Urubu que avoa e não sabe onde pousar
Tem o céu como moradia
E quando não chove, as árvores não move
E o chão que ardia

Uns banhistas de sunga, uns que não se assumem
Enquanto isso, tanques de guerra produzido pela Samsung
O conforto é uma área insegura

A rua criando igual reformatório (okay!)
Jovem negros livres com problemas neurológicos
Traficando no trópico atrás dessa lama
Manuseando a órbita, eu sou a cólera (urgh!)

Logicamente homens aumentam o próprio falo
Já que falar não prova a miudez do seu fardo
Fadigado, formigamento das pineais em busca de algo
Alérgico a alegria, eu quero que se foda o seu pecado (foda-se!)

Meu aliado é um demônio vestido de anjo
Que caga na boca do mundo e cheira o odor do mundano
Eu sou o homem que enganou todo o planeta
De terno e gravata, meu contrato na maleta

Tô em Salcity de carona com o capeta
Guardando rancor, meus inimigos na gaveta
Ojuara, cangaço, morte violenta
Assassino de trapper, seu sangue espirra violeta

Meu pecado é o martelo e a trombeta
Tromba meu bonde, desencanto pra sua vida feia
Dedo no cu do cão miúdo que ele gosta



Credits
Writer(s): Diogo Alvaro Ferreira Moncorvo, Celo, Young Piva, Virus
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link