Tempero

Eu canto o sabor da minha terra
Na boca trago o gosto do araçá
O doce ardido do molho da pimenta
Aromas se misturam pelo ar

Me levam à casa grande, à senzala
As provas de amor à tupã e oxalá
Temperos da nossa herança brasileira
Cachaça de barril jequitibá

Da cana caiana o caboclo fez brotar
Mãe preta, quem criou esse sinhô
Foi baiana, com abará e acarajé
Ê, minas, que trem bom esse pequi
No norte tacacá no tucupi

Os pampas tem churrasco e chimarrão
É o povo que faz esse caldo encorpar
Pajé traz a erva que cura da floresta
A luz do candomblé dos orixás
A mesa tá pronta pra gente festejar

Temperou
O índio o negro, o branco estrangeiro
Temperou
Aquele céu da cor do anil
Temperou
Panela de barro do brasileiro
Temperou
O doce segredo do meu Brasil

Olorum baba xangô vem do saravá
Bai kexá e merci a bientôt au revoir

Os pampas tem churrasco e chimarrão
É o povo que faz esse caldo encorpar
Pajé traz a erva que cura da floresta
A luz do candomblé dos orixás
A mesa tá pronta pra gente festejar

Temperou
O índio o negro, o branco estrangeiro
Temperou
Aquele céu da cor do anil
Temperou
Panela de barro do brasileiro
Temperou
O doce segredo do meu Brasil

Temperou
O índio o negro, o branco estrangeiro
Temperou
Aquele céu da cor do anil
Temperou
Panela de barro do brasileiro
Temperou
O doce segredo do meu Brasil



Credits
Writer(s): Guilherme Silva Bricio, Heitor Henrique Almeida De Araujo
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