Aves (feat. Ed The Golden & Makalister)
Carnaval de cores da floresta corrosiva dos altares que abandono
Quando toma forma são memórias de um passado tão recente
Que até sinto me tocar na alma
Pútrida, latejante, circular
Como a lua na totalidade
Esbravejando todo brilho sobre à terra
Soterrada de destroços milenares
Eu virei refém nessa cidade (Cidade)
Que são as íris dos seus olhos (Olhos)
Que trouxe a ira dos olhares (Olhares)
Que marejavam por saber do fim
Dobrando a esquina
Conjecturas diluídas no passar do tempo
Arrastado da ampulheta
Que tombava sobre a mesa
Dos assuntos velhos e frouxos
Quase vulgares que fingimos não saber
Por medo do que o mundo tinha nos guardado
Meu peito com esse rasgo se tornou a passagem dos demônios que ali estavam
Mergulho sem venda das montanhas
No olho da tormenta (No olho da tormenta)
Quando me volto pro mundo
Abro asas e plano como as aves
E plano como as aves
Não vou cair em vão
Não vou cair em vão
Aí a gente se agarra onde não deve
Então eu recorro à música
Como socorro
Socorro das minhas próprias escolhas
E eu me curo
Quando as marquises não conseguem proteger da solitude e magia
Os lobos saem em quadrilhas, corações partidos
Ao longo do canal caminham sob a chuva ácida
E ações do tempo inevitáveis, carma
Viver nessa desgraça que é sobreviver, não basta!
Viver em harmonia é um desafio, estou na estrada
Carrego em minha mala, coisas como folhas
Cartões postais, lições, fotos de você, momentos bons, ahn
Passar a tarde, vinhos e hortelã marinam nossa carne
Amaciada por tensões
Coisas trocam de lugar
Pressões mudam estações
Sem querer afeto
E os impérios vão ao chão
Mantenho a postura, estou pronto
Se ruir as estruturas, lutar com dentes, unhas
Em terra dos que enxergam, ter visão noturna é uma!
Guerrear, libertar
Se a vida é uma gangorra o que está em baixo estará no céu
É só questão de tempo, cônscia
Me guio nos canais de pé sobre a gôndola
Viver é um mistério, ninguém sabe pra onde vamos
Se somos filhos de Deus ou abortos...
Mergulho sem venda das montanhas
No olho da tormenta
Quando me volto pro mundo
Abro asas e plano como as aves
E plano como as aves
Não vou cair em vão
Não vou cair em vão
Quando toma forma são memórias de um passado tão recente
Que até sinto me tocar na alma
Pútrida, latejante, circular
Como a lua na totalidade
Esbravejando todo brilho sobre à terra
Soterrada de destroços milenares
Eu virei refém nessa cidade (Cidade)
Que são as íris dos seus olhos (Olhos)
Que trouxe a ira dos olhares (Olhares)
Que marejavam por saber do fim
Dobrando a esquina
Conjecturas diluídas no passar do tempo
Arrastado da ampulheta
Que tombava sobre a mesa
Dos assuntos velhos e frouxos
Quase vulgares que fingimos não saber
Por medo do que o mundo tinha nos guardado
Meu peito com esse rasgo se tornou a passagem dos demônios que ali estavam
Mergulho sem venda das montanhas
No olho da tormenta (No olho da tormenta)
Quando me volto pro mundo
Abro asas e plano como as aves
E plano como as aves
Não vou cair em vão
Não vou cair em vão
Aí a gente se agarra onde não deve
Então eu recorro à música
Como socorro
Socorro das minhas próprias escolhas
E eu me curo
Quando as marquises não conseguem proteger da solitude e magia
Os lobos saem em quadrilhas, corações partidos
Ao longo do canal caminham sob a chuva ácida
E ações do tempo inevitáveis, carma
Viver nessa desgraça que é sobreviver, não basta!
Viver em harmonia é um desafio, estou na estrada
Carrego em minha mala, coisas como folhas
Cartões postais, lições, fotos de você, momentos bons, ahn
Passar a tarde, vinhos e hortelã marinam nossa carne
Amaciada por tensões
Coisas trocam de lugar
Pressões mudam estações
Sem querer afeto
E os impérios vão ao chão
Mantenho a postura, estou pronto
Se ruir as estruturas, lutar com dentes, unhas
Em terra dos que enxergam, ter visão noturna é uma!
Guerrear, libertar
Se a vida é uma gangorra o que está em baixo estará no céu
É só questão de tempo, cônscia
Me guio nos canais de pé sobre a gôndola
Viver é um mistério, ninguém sabe pra onde vamos
Se somos filhos de Deus ou abortos...
Mergulho sem venda das montanhas
No olho da tormenta
Quando me volto pro mundo
Abro asas e plano como as aves
E plano como as aves
Não vou cair em vão
Não vou cair em vão
Credits
Writer(s): Beli Remour, Ed The Golden, Makalister
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