Esse Vaqueiro É Ruim Que Dói / Bota Pegado Parêa (Ao Vivo)
Êta vaqueiro ruim de pista, esse vaqueiro
Êta cavalo ruim de gado, esse cavalo
Não sei quem é o pior dos dois
Toda vez é zero boi
Pois quem cai é o vaqueiro
Quando o boi sai do jiquí
O vaqueiro sai coladinho
Mas com frei de mão puxado
E o locutor reclamando
Não é pra tanger o boi
É pra derrubar o gado
E o boi atravessa a linda
E atrás de duas murrinhas
Tirando a terra do dos zói
Pois ficaram na poeira
E o boi saiu na carreira
Esse vaqueiro é ruim que dói
Esse vaqueiro é ruim que dói
Esse vaqueiro é ruim que dói
Esse cavalo é ruim que dói
Esses dois são ruim que dói
E parte pra última senha e vai dizendo
Esse boi vou derrubar
Mas o povo sai tangendo
E o cavalo gemendo
Nunca vai acompanhar
E lá da arquibancada, tome vaia
Só escuta um grito só
Larga disso camarada
Quer brincar de vaquejada
Faça uma pra tu só
Esse vaqueiro é ruim que dói
Esse vaqueiro é ruim que dói
Esse cavalo é ruim que dói
Esses dois são ruim que dói
Bota pegado parêa, bote
Bota pegado parêa, bote
Bota pegado parêa
Não deixe esse boi em pé
Bota pegado parêa, bote
Bota pegado parêa
Que nem tirador de côco
Com as duas mãos e os dois pés
Me acordei bem cedinho
Com o rádio sintonizado
O locutor por trás recitava
Poesias e vida de gado
Cada poema trazia tristeza e felicidade
Arroxe o nó, meu filho
Vamos acordar a cidade
Com baião, xote e forró
De primeira qualidade
Era virtude, defeito
Era vaqueiro aboiando
E cada verso doía
Deixando o peito sangrando
Vida de gado é assim
O sangue some nas veias
Cavalo bom e arisco
Nunca precisa de peia
Vaqueiro bom não desmonta
Pra descansar, não há peia
Quando o boi sai do jiquí
Bota pegado parêa
Bota pegado parêa, bote
Bota pegado parêa, bote
Bota pegado parêa
Não deixe esse boi em pé
Bota pegado parêa, bote
Bota pegado parêa
Que nem tirador de côco
Com as duas mãos e os dois pés
Já vinha a tarde caindo
Quando cheguei do trabalho
De novo o rádio zunindo
Cavalo, vaqueiro e gado
E o locutor já dizia
Já falou numa buchada
Um tira-gosto apropriado
Pra dá umas beiçadas
Mas não pode ficar bêbado
O animal bravo dá coices
Vi vaqueiro mais melado que espinhaço de pão doce
Vida de gado é assim
O sangue some nas veias
Êta cavalo ruim de gado, esse cavalo
Não sei quem é o pior dos dois
Toda vez é zero boi
Pois quem cai é o vaqueiro
Quando o boi sai do jiquí
O vaqueiro sai coladinho
Mas com frei de mão puxado
E o locutor reclamando
Não é pra tanger o boi
É pra derrubar o gado
E o boi atravessa a linda
E atrás de duas murrinhas
Tirando a terra do dos zói
Pois ficaram na poeira
E o boi saiu na carreira
Esse vaqueiro é ruim que dói
Esse vaqueiro é ruim que dói
Esse vaqueiro é ruim que dói
Esse cavalo é ruim que dói
Esses dois são ruim que dói
E parte pra última senha e vai dizendo
Esse boi vou derrubar
Mas o povo sai tangendo
E o cavalo gemendo
Nunca vai acompanhar
E lá da arquibancada, tome vaia
Só escuta um grito só
Larga disso camarada
Quer brincar de vaquejada
Faça uma pra tu só
Esse vaqueiro é ruim que dói
Esse vaqueiro é ruim que dói
Esse cavalo é ruim que dói
Esses dois são ruim que dói
Bota pegado parêa, bote
Bota pegado parêa, bote
Bota pegado parêa
Não deixe esse boi em pé
Bota pegado parêa, bote
Bota pegado parêa
Que nem tirador de côco
Com as duas mãos e os dois pés
Me acordei bem cedinho
Com o rádio sintonizado
O locutor por trás recitava
Poesias e vida de gado
Cada poema trazia tristeza e felicidade
Arroxe o nó, meu filho
Vamos acordar a cidade
Com baião, xote e forró
De primeira qualidade
Era virtude, defeito
Era vaqueiro aboiando
E cada verso doía
Deixando o peito sangrando
Vida de gado é assim
O sangue some nas veias
Cavalo bom e arisco
Nunca precisa de peia
Vaqueiro bom não desmonta
Pra descansar, não há peia
Quando o boi sai do jiquí
Bota pegado parêa
Bota pegado parêa, bote
Bota pegado parêa, bote
Bota pegado parêa
Não deixe esse boi em pé
Bota pegado parêa, bote
Bota pegado parêa
Que nem tirador de côco
Com as duas mãos e os dois pés
Já vinha a tarde caindo
Quando cheguei do trabalho
De novo o rádio zunindo
Cavalo, vaqueiro e gado
E o locutor já dizia
Já falou numa buchada
Um tira-gosto apropriado
Pra dá umas beiçadas
Mas não pode ficar bêbado
O animal bravo dá coices
Vi vaqueiro mais melado que espinhaço de pão doce
Vida de gado é assim
O sangue some nas veias
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