O Bilhete e o Trovão

No silêncio, na calmaria que antecede a dor
No escuro, na pausa entre a chuva e o primeiro trovão
Seja minha canção
Estrofe, ponte e refrão

Quando a porta recusa-se a abrir e eu bato em vão
Quando vejo de longe o trem partir, com um bilhete em minhas mãos
Seja minha canção
Estrofe, ponte e refrão

Quando o lápis resiste a obedecer e eu tento me impor
Quando o copo balança em minhas mãos eu temo compor
Seja minha canção
Estrofe, ponte e refrão

Seja minha canção
O primeiro trovão
Seja minha canção
O bilhete em minhas mãos
Seja tudo que pedir
Seja o que está por vir



Credits
Writer(s): Tiago Costa Arrais
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