Nunca Faço nem Metade (Sol Posto, 2020)

É tudo pela forma de acordar
É tudo pelo tempo a passar
Tudo o que eu passo o tempo a pregar
São belas convenções que eu salto, eu

Nunca faço nem metade
Do que me diz a vontade
Nunca faço nem metade
Do que me diz a razão

Tudo o que eu não percebi
E nunca hei de decifrar
O sol nas trombas a tremer
As mãos com o frio a cegar
É provável que a razão
Nas linhas e nas sensações
Embata na desilusão e traga muitas mais
Boas conclusões

O facto de já não ter de mentir
Não quer dizer que eu tenha um coração
Aquilo que nos falta é admitir
E estar sempre a tentar mesmo que eu

Nunca faça nem metade
Do que me diz a vontade
Nunca faça nem metade
Do que me diz a razão

Tudo o que eu não percebi
E nunca hei de decifrar
O sol nas trombas a tremer
As mãos com o frio a cegar
É provável que a razão
Nas linhas e nas sensações
Embata na desilusão e traga muitas mais
Boas conclusões



Credits
Writer(s): Domingos Coimbra, Francisco Ferreira, Manuel Palha, Salvador Seabra, Tomás Wallenstein
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