Pé de Cachimbo
No domingo eles ouviam
Um forró de pé de serra
Quando o choque entrou com bala
De borracha e muito gás
Dispersando a feira e pondo
O centro todo em pé de guerra
Derrubando porta de pensão
Barraca e tudo o mais
A biqueira do cachimbo
Esparramou a sua sede
Gente desbaratinada
Se espalhou que nem zumbis
De uma nova temporada
Da série The Walking Dead
Sendo transmitida ao vivo
Por uma TV daqui
Sem um lugar pra onde ir
Deixaram tudo por aí
O colchonete, o cobertor
Uma garrafa de refri
Um telefone em Salvador
Um endereço em Jundiaí
Gilete, espelho e pó de giz
Um estilete, um guarda-chuva
Uma boneca, um par de brincos
E metade da cerveja
Na segunda eles ouviam
Uma dupla sertaneja
Na biqueira nova
Lá na Praça Princesa Isabel
Tinha noia na estação
No parque, no portão da igreja
Como mosca tonta sobre
Os cacos de um vidro de mel
No jornal do meio-dia
A autoridade celebrava
Como quem tivesse achado
A cura para todo o mal
Mas o mal que não se cura
Com porrada ou com palavra
Alastrava sua gangue e abastecia o pessoal
Ficaram todos pelo chão
Da Zé Paulino e da Barão
Lá no metrô da Marechal
Sob o pilar do Minhocão
Foram bater na Radial
Foram zanzar no Mercadão
Na imediação da Catedral
Na Tiradentes, Ipiranga
São Luiz, Nove de Julho
Na Cruzeiro, na Domingos
No domingo eles ouviam rádio
Igual todo domingo
Domingo pede cachimbo
O cachimbo é de barro, bate no jarro
O jarro é de ouro, bate no touro
O touro é valente, corre atrás da gente
A gente é fraco, cai no buraco
O buraco é fundo, cabou-se o mundo!
Um forró de pé de serra
Quando o choque entrou com bala
De borracha e muito gás
Dispersando a feira e pondo
O centro todo em pé de guerra
Derrubando porta de pensão
Barraca e tudo o mais
A biqueira do cachimbo
Esparramou a sua sede
Gente desbaratinada
Se espalhou que nem zumbis
De uma nova temporada
Da série The Walking Dead
Sendo transmitida ao vivo
Por uma TV daqui
Sem um lugar pra onde ir
Deixaram tudo por aí
O colchonete, o cobertor
Uma garrafa de refri
Um telefone em Salvador
Um endereço em Jundiaí
Gilete, espelho e pó de giz
Um estilete, um guarda-chuva
Uma boneca, um par de brincos
E metade da cerveja
Na segunda eles ouviam
Uma dupla sertaneja
Na biqueira nova
Lá na Praça Princesa Isabel
Tinha noia na estação
No parque, no portão da igreja
Como mosca tonta sobre
Os cacos de um vidro de mel
No jornal do meio-dia
A autoridade celebrava
Como quem tivesse achado
A cura para todo o mal
Mas o mal que não se cura
Com porrada ou com palavra
Alastrava sua gangue e abastecia o pessoal
Ficaram todos pelo chão
Da Zé Paulino e da Barão
Lá no metrô da Marechal
Sob o pilar do Minhocão
Foram bater na Radial
Foram zanzar no Mercadão
Na imediação da Catedral
Na Tiradentes, Ipiranga
São Luiz, Nove de Julho
Na Cruzeiro, na Domingos
No domingo eles ouviam rádio
Igual todo domingo
Domingo pede cachimbo
O cachimbo é de barro, bate no jarro
O jarro é de ouro, bate no touro
O touro é valente, corre atrás da gente
A gente é fraco, cai no buraco
O buraco é fundo, cabou-se o mundo!
Credits
Writer(s): Celso Viafora
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