Relatos da Meia-Noite
Nessa noite quente, a insônia veio me visitar
Minha mente, sempre agitada, se recusa a descansar
O caos do cotidiano segue pairando sobre mim
E esse planeta continua se aproximando mais do fim
Uma rota de fuga, ultimamente, é somente o que preciso
Ou, quem sabe, tomar umas doses até perder o juízo
O ser humano é tão falho que desisti de entender
Já que, sua humanidade, tá longe de exercer
Nem tudo tem um por que, da pior forma aprendi
E finalmente eu percebi que não faço parte daqui
Um viajante perdido no meio da multidão
Procurando, de todas as formas, alguma salvação
Uma saída de emergência, mande um resgate, por favor
Me leve pra outro lugar, não importa o quão longe for
Tô saturado da rotina, minha paciência é inexistente
E minha revolta se tornando cada vez mais presente
Doutor e paciente, tô bem mais independente e exigente
Tentando encontrar respostas no meu subconsciente
Caneta e caderno são tarja preta
Eu mesmo faço minha receita
Renegando minhas vendettas
Nos meus conflitos, não se meta
É que meu tempo tá curto e, meu pavio, bem mais
Há um bom tempo que eu não encontro minha paz
Sempre tão fugaz, me sinto em alcatraz
E, com todos ao redor, ando com o pé atrás
Eu vivo num ninho de cobra, um dia, essa porra transborda
E esse doce veneno se voltará contra a horda
Acorda que isso não é sonho, minhas neuroses
Eu junto e componho
A pílula vermelha é somente o que eu lhe proponho
Eles querem o bem plantando o mal
Já é mais que previsto como será o final
Pra essa peste, eu faço minhas preces
Pra que isso aqui não fique banal
Pois já é fatal a forma que todos se tratam
O ego vem em primeiro e, se preciso, te matam
Pro benefício próprio
Eles fazem aquilo que for necessário
Se não ajudar, passam a te ver como um adversário
Porra, essa geração é deprimente
Se perdem por tão pouco e sem nenhum precedente
A angústia pulsa no peito e já não sei o que fazer
Mas a cada minuto tô tentando não me perder
Minha alma chora, implora uma melhora que parece não vir
Enquanto não sou correspondido, tento me virar por aqui
Não posso me abalar por perdas, meu orgulho me impede
Aproveito cada lição, mas eu não quero a bad
Infelizmente o rancor ainda permanece
Por mais que eu tente, essa minha raiva nunca adormece
E me deixou explosivo, ainda mais vendo essa zorra
Sendo meu refúgio o estúdio
Pra que minhas ideias transcorram
Em cada uma dessas linhas pra que isso vire um açoite
Mas não se preocupe, são só relatos da meia-noite
Minha mente, sempre agitada, se recusa a descansar
O caos do cotidiano segue pairando sobre mim
E esse planeta continua se aproximando mais do fim
Uma rota de fuga, ultimamente, é somente o que preciso
Ou, quem sabe, tomar umas doses até perder o juízo
O ser humano é tão falho que desisti de entender
Já que, sua humanidade, tá longe de exercer
Nem tudo tem um por que, da pior forma aprendi
E finalmente eu percebi que não faço parte daqui
Um viajante perdido no meio da multidão
Procurando, de todas as formas, alguma salvação
Uma saída de emergência, mande um resgate, por favor
Me leve pra outro lugar, não importa o quão longe for
Tô saturado da rotina, minha paciência é inexistente
E minha revolta se tornando cada vez mais presente
Doutor e paciente, tô bem mais independente e exigente
Tentando encontrar respostas no meu subconsciente
Caneta e caderno são tarja preta
Eu mesmo faço minha receita
Renegando minhas vendettas
Nos meus conflitos, não se meta
É que meu tempo tá curto e, meu pavio, bem mais
Há um bom tempo que eu não encontro minha paz
Sempre tão fugaz, me sinto em alcatraz
E, com todos ao redor, ando com o pé atrás
Eu vivo num ninho de cobra, um dia, essa porra transborda
E esse doce veneno se voltará contra a horda
Acorda que isso não é sonho, minhas neuroses
Eu junto e componho
A pílula vermelha é somente o que eu lhe proponho
Eles querem o bem plantando o mal
Já é mais que previsto como será o final
Pra essa peste, eu faço minhas preces
Pra que isso aqui não fique banal
Pois já é fatal a forma que todos se tratam
O ego vem em primeiro e, se preciso, te matam
Pro benefício próprio
Eles fazem aquilo que for necessário
Se não ajudar, passam a te ver como um adversário
Porra, essa geração é deprimente
Se perdem por tão pouco e sem nenhum precedente
A angústia pulsa no peito e já não sei o que fazer
Mas a cada minuto tô tentando não me perder
Minha alma chora, implora uma melhora que parece não vir
Enquanto não sou correspondido, tento me virar por aqui
Não posso me abalar por perdas, meu orgulho me impede
Aproveito cada lição, mas eu não quero a bad
Infelizmente o rancor ainda permanece
Por mais que eu tente, essa minha raiva nunca adormece
E me deixou explosivo, ainda mais vendo essa zorra
Sendo meu refúgio o estúdio
Pra que minhas ideias transcorram
Em cada uma dessas linhas pra que isso vire um açoite
Mas não se preocupe, são só relatos da meia-noite
Credits
Writer(s): Dougie
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