Habitus

Cai a pinha,
Sobre a quadra,
Sobre a quadra um garoto.
Que caminha,
Pela infância
Com a corda no pescoço.
Apressado,
Pois bateu o sinal
e não quer ser xingado.
Por um moço,
Que é bom mas que tem fama de zangado.
E agora,
Agoniza com a saudade na sua mente,
E não sabe,
como vai viver e ser daqui pra frente.

Lá na escola,
Jogava bola,
Tinha cor e muito amor.
Tinha um quadro,
Todo rabiscado
Por um jovem professor.
É minha vida,
É meu colégio, minha baia,
E minha rua.
É minha sina,
É meu jeito,
Pensamento lá na lua.
É o garoto,
Que agora é moço,
não tem chinelo Gerdau,
É o adulto,
Que não tem mágica,
E vive ao natural.

O que eu vou ser quando eu morrer?
O que eu vou ser quando eu morrer?
O que eu vou ser quando eu morrer?
O que eu vou ser quando eu morrer?

Hábito de cantar,
Hábito de ser,
Hábito de matear,
Hábito é viver.
Habitus, Habitus, Habitus
Hábito é viver.



Credits
Writer(s): Alison Diogo Knak, Diego Dutra Maracci, Ricardo Kittel Pohlmann, Roberto Kittel Pohlmann
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