Rotina
Mais um dia que eu acordo sem ter dormido direito
É desse jeito faz um tempo, deito e não aproveito
É meu defeito, eu sempre sendo detento dos meus feitos
Enfrento só no momento perfeito pro relaxamento
É difícil não acordar com o pé direito, olho ardendo
Tô nem vendo nada mas tendo em vista o preceito
Eu sei do estado de calamidade mas mantenho a calma
Na idade que tenho não era pra eu ficar sabendo
Lá fora chovendo, mesmo quadro cem porcento das vezes
Enfeito com música, um pouco satisfeito
Mas continua sendo essa paisagem de natureza morta
E eu fui preso por desmatamento
A serra são meus medos que sustento não vivendo o momento
Só sendo um museu de sentimentos obsoletos
Ou até os que invento, só aumento o tormento
Nem vejo o sol nascendo; que nem esse céu, eu tô cinzento
Vivendo no piloto automático, trágico
Os dias passam rápido, o tempo é sádico
É mais prático viver nesse modo apático
Nem ligando se o mundo ao meu redor me faz ser um lunático
Mas pesa feito uma bigorna quando você deita nas penas
É um problema que vem na hora mais serena
E agora? Demora pra tirar essa cena da mente
Centenas de filmes diferentes no inconsciente
Nenhuma novidade, cê já sabe o final
Sessão da tarde da madrugada, não tem outro canal
Logo o alarme já faz o alarde, só mais um reprise semanal
Tudo claro, continua normal
Prossigo nesse pesadelo acordado
E fico mais perdido à cada passo dado
Parece que é um castigo que fiz comigo
Tô decidido: me obrigo à tentar dormir, mas eu não consigo
Nada como um dia após o outro dia
E essa sinfonia é só pura monotonia
Juro que não entendia a psicopatia
Mas depois de ficar com olho roxo eu saquei a magia
Os dias são totalmente iguais, sempre faz
Dejavus parecerem normais demais
Mas quais são reais? Sem ter paz, tanto faz, né?
Nada satisfaz, ninguém sabe o que quer
Ligo a TV local pra ver quanto boçal vai ter
Querendo se ver no jornal, tudo pra aparecer
Sem moral, quer se perder; só assim pra vender
Normal eu querer me matar antes do café ferver
"Um dia pode ser você", prometem que vai ser mar de rosas
Só esquecem de dizer...
Que cê vai ter que bater de frente com um monte de espinho
Sinto muito, mas escondem algo de você
Se tu quer esperar a sorte, vai ter que esperar acordado
Isso tira teu sono, principalmente deitado
É um fardo levado prum nível elevado, de fato
Cê pisca e fica assustado que o agora virou passado
Então trabalha, trabalha e trabalha, não aceita ficar parado
Esperando o relógio girar ao contrário
Não falha, não falha e não falha, na espera do resultado
E pronto, veio aí: fim do dia cê tá cansado
Apaga a luz e fecha a porta
Tentando se esconder do mundo de lá fora
Tentando se esquivar dos compromissos de amanhã
Colocando a mente só no agora
Só quer ficar em silêncio, nem ouvindo o zunido da cidade
É um puta caos, isso que já é tarde
Se concentra, fecha o olho, ignora o incômodo
Mas só ouve aquele barulho de novo...
É desse jeito faz um tempo, deito e não aproveito
É meu defeito, eu sempre sendo detento dos meus feitos
Enfrento só no momento perfeito pro relaxamento
É difícil não acordar com o pé direito, olho ardendo
Tô nem vendo nada mas tendo em vista o preceito
Eu sei do estado de calamidade mas mantenho a calma
Na idade que tenho não era pra eu ficar sabendo
Lá fora chovendo, mesmo quadro cem porcento das vezes
Enfeito com música, um pouco satisfeito
Mas continua sendo essa paisagem de natureza morta
E eu fui preso por desmatamento
A serra são meus medos que sustento não vivendo o momento
Só sendo um museu de sentimentos obsoletos
Ou até os que invento, só aumento o tormento
Nem vejo o sol nascendo; que nem esse céu, eu tô cinzento
Vivendo no piloto automático, trágico
Os dias passam rápido, o tempo é sádico
É mais prático viver nesse modo apático
Nem ligando se o mundo ao meu redor me faz ser um lunático
Mas pesa feito uma bigorna quando você deita nas penas
É um problema que vem na hora mais serena
E agora? Demora pra tirar essa cena da mente
Centenas de filmes diferentes no inconsciente
Nenhuma novidade, cê já sabe o final
Sessão da tarde da madrugada, não tem outro canal
Logo o alarme já faz o alarde, só mais um reprise semanal
Tudo claro, continua normal
Prossigo nesse pesadelo acordado
E fico mais perdido à cada passo dado
Parece que é um castigo que fiz comigo
Tô decidido: me obrigo à tentar dormir, mas eu não consigo
Nada como um dia após o outro dia
E essa sinfonia é só pura monotonia
Juro que não entendia a psicopatia
Mas depois de ficar com olho roxo eu saquei a magia
Os dias são totalmente iguais, sempre faz
Dejavus parecerem normais demais
Mas quais são reais? Sem ter paz, tanto faz, né?
Nada satisfaz, ninguém sabe o que quer
Ligo a TV local pra ver quanto boçal vai ter
Querendo se ver no jornal, tudo pra aparecer
Sem moral, quer se perder; só assim pra vender
Normal eu querer me matar antes do café ferver
"Um dia pode ser você", prometem que vai ser mar de rosas
Só esquecem de dizer...
Que cê vai ter que bater de frente com um monte de espinho
Sinto muito, mas escondem algo de você
Se tu quer esperar a sorte, vai ter que esperar acordado
Isso tira teu sono, principalmente deitado
É um fardo levado prum nível elevado, de fato
Cê pisca e fica assustado que o agora virou passado
Então trabalha, trabalha e trabalha, não aceita ficar parado
Esperando o relógio girar ao contrário
Não falha, não falha e não falha, na espera do resultado
E pronto, veio aí: fim do dia cê tá cansado
Apaga a luz e fecha a porta
Tentando se esconder do mundo de lá fora
Tentando se esquivar dos compromissos de amanhã
Colocando a mente só no agora
Só quer ficar em silêncio, nem ouvindo o zunido da cidade
É um puta caos, isso que já é tarde
Se concentra, fecha o olho, ignora o incômodo
Mas só ouve aquele barulho de novo...
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