Corra!
Se tá cansado não importa, fecha a porta e joga fora o que conforta
Só suporta o ódio, a missão não aborta
Olha em volta e solta o que revolta
Vem de dentro, como se esperasse uma reviravolta
Maratona intensiva, sem trote na pista
Sem sorte, não arrisca; não pisa por cima do pé, nem desliza
À risca é uma prova decisiva
Que frisa que tu precisa acelerar na corrida...
Então corra, coelho! Vá pra sua toca se esconder do espelho
Se quer outro conselho: feche seus olhos vermelhos
E cave outro buraco quando ninguém tiver vendo
Pra enterrar seus medos junto com o que tu vem sendo
Era pra tá vencendo, mas tô vendo tu perdendo pra tartaruga
Vivendo de um jeito muito lento
Quase que no leito, bem-feito, não teve proveito
Agora é refém do defeito; refeito o desfeito
Eu sei do cansaço que ocupa a tua mente, mas sem desculpa, entende?
Vem na frente o contratempo
Tente desviar de tudo que vem te frear, rente pra derrubar
Vê se atende quando a vida te ligar
Se for olhar pra trás é só pra correr mais
O medo paralisa, mas no teu caso deve ser como um gás
Cê sabe que dúvida traz incertezas que só te trai
(então vai lá e faz, então vai lá e faz)
É que sempre fez parte da lei da selva zebra correr de leão
Até conseguir se salvar ou morrer de exaustão
Nada em vão, como um peixe fora do aquário buscando refeição
Perdido, sem abrigo, seguindo a corrente então
Uma imensidão oceânica de vazio pela frente
Te torna um abissal de repente
E nem que cê tente subir incessantemente
De nada ajuda cê não por a raiva acumulada na mente
Sua vida depende do tanto que cê corre
Não dá tempo de analisar o caminho que percorre
É tudo no susto, nem sente o suor que escorre
Na velocidade não sabe a direção que escolhe
E isso tudo conta na linha de chegada
Quando foi dada a largada a mente tinha que tá preparada
Não tem pausa, descanso, ou algum lugar de parada
Tanta gente disparada, cê só atrás...
Então corra, corra!
Corra, corra!
Então corra, corra!
Corra, corra!
Então corra, corra!
Corra, corra!
Então corra, corra!
Corra, corra!
Só suporta o ódio, a missão não aborta
Olha em volta e solta o que revolta
Vem de dentro, como se esperasse uma reviravolta
Maratona intensiva, sem trote na pista
Sem sorte, não arrisca; não pisa por cima do pé, nem desliza
À risca é uma prova decisiva
Que frisa que tu precisa acelerar na corrida...
Então corra, coelho! Vá pra sua toca se esconder do espelho
Se quer outro conselho: feche seus olhos vermelhos
E cave outro buraco quando ninguém tiver vendo
Pra enterrar seus medos junto com o que tu vem sendo
Era pra tá vencendo, mas tô vendo tu perdendo pra tartaruga
Vivendo de um jeito muito lento
Quase que no leito, bem-feito, não teve proveito
Agora é refém do defeito; refeito o desfeito
Eu sei do cansaço que ocupa a tua mente, mas sem desculpa, entende?
Vem na frente o contratempo
Tente desviar de tudo que vem te frear, rente pra derrubar
Vê se atende quando a vida te ligar
Se for olhar pra trás é só pra correr mais
O medo paralisa, mas no teu caso deve ser como um gás
Cê sabe que dúvida traz incertezas que só te trai
(então vai lá e faz, então vai lá e faz)
É que sempre fez parte da lei da selva zebra correr de leão
Até conseguir se salvar ou morrer de exaustão
Nada em vão, como um peixe fora do aquário buscando refeição
Perdido, sem abrigo, seguindo a corrente então
Uma imensidão oceânica de vazio pela frente
Te torna um abissal de repente
E nem que cê tente subir incessantemente
De nada ajuda cê não por a raiva acumulada na mente
Sua vida depende do tanto que cê corre
Não dá tempo de analisar o caminho que percorre
É tudo no susto, nem sente o suor que escorre
Na velocidade não sabe a direção que escolhe
E isso tudo conta na linha de chegada
Quando foi dada a largada a mente tinha que tá preparada
Não tem pausa, descanso, ou algum lugar de parada
Tanta gente disparada, cê só atrás...
Então corra, corra!
Corra, corra!
Então corra, corra!
Corra, corra!
Então corra, corra!
Corra, corra!
Então corra, corra!
Corra, corra!
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