A Desordem dos Templários

Como o espírito da luz
Poderá mover o pendulo imerso na escuridão
Que balança entre as paredes da memória
Trás os pomos da discórdia
Faz a voz calar nos ecos da prisão

Nas crianças um receio de crescer
Contaminar o céu
Na cápsula de um tempo sem rancor
Cada dia uma batalha desigual
Em nome de uma paz
E tudo que se entende por normal

É a bandeira incandescente da exclusão
Exércitos rivais, disputam seus despojos ancestrais
São troféus de honras e glórias sem futuro
Vitórias sem perdão, remorso já ficou pra trás

É a desordem dos templários
Horda de mercenários dentro do coração
É a desordem dos templários
Horda de mercenários dentro do coração

Na cabeça do poder
Tudo só faz conspirar
A inquisição de crenças
Que virão nos condenar

Tudo é lenda que se faz
Da treva que se vê
Na retina, a narrativa
Da verdade em que crê

É a desordem dos templários
Horda de mercenários dentro do coração
É a desordem dos templários
Horda de mercenários dentro do coração

São botas de um milhão, robôs em batalhão
Vindo pisotear o santuário deste chão
Lagartas de metal, pneus de caminhão
Vindo pra tatuar o santuário deste chão

São botas de um milhão, robôs em batalhão
Vindo pisotear o santuário deste chão
Lagartas de metal, pneus de caminhão
Vindo pra tatuar o santuário deste chão

Em máscaras sem cor, macabros carnavais
Hoje o estandarte do arco-íris não se hasteia mais
Com sangue se pichou com ódio a cicatriz
Rasgou o punho cerrado que berrava num cartaz

E agora tudo jaz no pátio da Matrix
E o Cálix, que era bento, cai do altar da catedral
No vórtex do tufão, no códice dual
A lança do destino crava o córtex cerebral

São botas de um milhão, robôs em batalhão
Vindo pisotear o santuário deste chão
Lagartas de metal, pneus de caminhão
Vindo pra tatuar o santuário deste chão

Mil línguas a clamar vendendo seus patuás
A profanar seus templos, maldições de um avatar
Dividem mil nações em troca de orações
Em carruagens aladas despejando seus paióis

Cidade efervesceu e em fogo celebrou
Na pira Illuminati quando a cinza se aquietou
A noite desabou e a alma desistiu
De culpas e pecados a escritura se cumpriu

É a desordem dos templários
Horda de mercenários dentro do coração
É a desordem dos templários
Horda de mercenários dentro do coração

Como o espírito da luz
Poderá mover o pendulo imerso na escuridão
Que balança entre as paredes da memória
Traz os pomos da discórdia
Faz a voz calar nos ecos da prisão

Nas crianças um receio de crescer
Contaminar o céu
Na cápsula de um tempo sem rancor
Cada dia uma batalha desigual
Em nome de uma paz
E tudo que se entende por normal

É a bandeira incandescente da exclusão
Exércitos rivais disputam seus despojos ancestrais
São troféus de honras e glórias sem futuro
Vitórias sem perdão, remorso já ficou pra trás

É a desordem dos templários
Horda de mercenários dentro do coração
É a desordem dos templários
Horda de mercenários dentro do coração

É a desordem dos templários
Horda de mercenários dentro do coração
É a desordem dos templários
Horda de mercenários dentro do coração



Credits
Writer(s): Guilherme Arantes
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