O Brilho Agridoce de Não Pertencer

Oh, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh

Cromo, meu fardo
Não pertenço a ninguém
Nem mesmo a mim mesmo

O híbrido gosto
Do alívio e da angústia
O sabor dos amores que eu já não sinto

Um brinde à nostalgia
E à saudade e ao querer
Um brinde às vidas não vividas
E à dádiva esquecida

Carrego em minhas costas
O sabor que me cega pra além do meu ser (ê-ê ê-ê)
Não me vejo quando olho no espelho
E nem me vejo como você me vê

E guardo uns pesos no peito
O brilho agridoce de não pertencer (ê-ê ê-ê)
O sabor que me cega pra além do meu ser
E o brilho agridoce de não pertencer

O fato, meu caro é que
Eu não pertenço a lugar algum
Nem mesmo aqui dentro

A luz que clareia
Também me ofusca
É do sentir e não do sentido que eu estou em busca

Sinto pelo que era pra ser e não foi
Obrigado pelo que foi e é
Um brinde a todas as coisas que deixei de
Fazer e deixei escorrer por minhas mãos

Carrego em minhas costas
O sabor que me cega pra além do meu ser (ê-ê ê-ê)
Não me vejo quando olho no espelho
E nem me vejo como você me vê

E guardo uns pesos no peito
O brilho agridoce de não pertencer
O sabor que me cega pra além do meu ser
E o brilho agridoce de não pertencer

(O brilho agridoce de não pertencer) Oh, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh
Mhm, oh, oh



Credits
Writer(s): Marco Alves
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link