Poema de Sangue

Quantas crianças foram mortas no recreio?
E tanta bala perdida encontrada em tiroteio?
Quantos órfãos da pátria mãe gentil?
Outras bocas famintas no cano de um fuzil?

Poema de sangue escrito nas esquinas, nos jornais
Deixando mancha nas fantasias dos carnavais
Poema de sangue escrito nas esquinas, nos jornais
Deixando mancha nas fantasias dos carnavais

Quem é o mocinho, quem é o vilão?
Quanto custou a última grande operação?
No condomínio há queima de fogos
Na comunidade rola a queima de corpos

Poema de sangue escrito nas esquinas, nos jornais
Deixando mancha nas fantasias dos carnavais
Poema de sangue escrito nas esquinas, nos jornais
Deixando mancha nas fantasias dos carnavais

Vidas que amam
Vidas que sangram
Vidas que são tão fortes
Vidas que gritam
Vidas que choram
Vidas com cheiro de morte

Poema de sangue escrito nas esquinas, nos jornais
Deixando mancha nas fantasias dos carnavais
Poema de sangue escrito nas esquinas, nos jornais
Deixando mancha nas fantasias dos carnavais

Vidas que amam
Vidas que sangram
Vidas que são tão fortes
Vidas que gritam
Vidas que choram
Vidas com cheiro de morte



Credits
Writer(s): Alex Macedo, Carlos Wilker, Marcos Malta
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