A Cigarra e a Formiga

Contos clássicos com a Galinha Pintadinha
Hoje vamos ler a história A Cigarra e a Formiga

Era uma vez uma cigarra
Que vivia a cantar no bosque

Certo dia, passou por ela uma formiga
Carregando uma folha enorme

Bom dia, dona formiga
Falou a cigarra, puxando assunto
Puxa, essa folha deve ser muito pesada!

A formiga, mostrando os muques, respondeu
Pesa mais de dez vezes o meu peso
E para que tanto esforço?
Quis saber a cigarra

Vê o sol, o céu azul e as plantas verdes?
Apontou a formiga
É verão agora
Hora de se preparar
Para quando o inverno trouxer o frio

A cigarra olhou ao redor
Mas viu tudo diferente
Sabe? Esse sol, esse céu e esse clima bonito
Só me inspiram a cantar mais e melhor

Nada disso, o trabalho em primeiro lugar!
Emendou a formiga já tomando seu rumo
Então tá, conformou-se a cigarra
Já entoando outra canção

No dia seguinte, lá vinha a formiga de novo
Carregando uma folha ainda maior

A senhora é mesmo muito trabalhadora e previdente
É de se admirar!
Assuntou a cantora

A senhora também canta muito bem
Só deveria pensar mais no futuro
Respondeu a formiga, parando por um instante

Aquela pausa para o descanso
Fez com que a formiga tivesse tempo
Para apreciar a música
Ela até arriscou a voz cantando um pouco

Só que, no auge da cantoria
Apareceu a formiga-rainha
O que está acontecendo aqui?
Quis saber ela

A formiga-rainha?
Sim, a formiga mais importante de todas

Num salto, a formiga voltou a trabalhar
E correu para o formigueiro

A senhora fica aí cantando
Vai ver quando o inverno chegar!
Alertou a rainha

A cigarra não respondeu, só pensou
Essas formigas só pensam em trabalho
Que stress!

E tudo seguiu igual
A cigarra cantando
E a formiga trabalhando

Um dia, uma folha amarela veio ao chão
Anunciando o outono

Depois, várias outras folhas caíram
E assim chegou o inverno
Trazendo o impiedoso frio

Dentro do formigueiro, as previdentes formigas
Que haviam estocado comida durante o verão
Faziam um banquete
Foi quando ouviram alguém batendo à porta

Era a pobre cigarra
Eu posso entrar?
Pediu ela em tremeliques
Tenho frio e fome

A rainha respondeu firme
Não pode, não!
Quem cantou no verão, que dance no inverno
E bateu a porta

No entanto
A formiga lembrou dos bons momentos do verão
E com coragem, sugeriu à rainha
Ó, majestade!
E se tivéssemos música em nosso banquete?

A rainha até gostou da ideia
Mas para tal, teria que deixar entrar a cigarra
Antes que ela pudesse pensar muito
As outras formigas gritaram
Oba! Música!

Foi uma alegria!
A cigarra pôde mostrar
Tudo o que havia ensaiado durante o verão
E assim, com esmero e arte
Fez-se a melhor de todas as festas

E cantaram
E dançaram
Felizes para sempre



Credits
Writer(s): Marcos Patrizzi Luporini
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