O Relógio da Matriz

O relógio da matriz lá do meu bairro
As badaladas estão me deixando louco
Eu me recordo de uma triste despedida
Por isso mesmo estou morrendo pouco a pouco

Oh, relógio
Por que não para pelo menos um instante?
Não dá sossego ao meu pobre coração
Que está morrendo por alguém que está distante?

Todos os dias quando chega a tardezinha
E o relógio bate às 18 horas
Meu coração acompanha as batidas
Desde o momento em que meu bem foi embora

Oh, relógio
Por que não para pelo menos um instante?
Não dá sossego ao meu pobre coração
Que está morrendo por alguém que está distante?

É um martírio gostar de quem ama outro
Meu sofrimento um dia tem que ter um fim
A esperança é a última que morre
Talvez um dia ela volte para mim

Oh, relógio
Por que não para pelo menos um instante?
Não dá sossego ao meu pobre coração
Que está morrendo por alguém que está distante?



Credits
Writer(s): Antônio Leôncio Do Nascimento, Floriovaldo Alves Ferreira Creone
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