Ludovico, Pt. II

Ultimamente eu ando percebendo
Tanta coisa errada que anda acontecendo
Pensando que o problema aqui tava sendo
Eu pensar demais e sempre ser eu mesmo

Fui me tornando mais ameno, sem nem ao menos
Notar que eu tava cheio de pensamentos obscenos
Juro, eu não enceno, é real; não aceno pra mais ninguém
É tenso, já me senti indefeso

E o relógio marca bem cedo
Até agora não dormi, e o prazo vencendo
Nem sei mais o que faço aqui, deitado e perdendo
A pouca sanidade e o resto de tempo

Que tenho até ter que levantar mais uma vez
Como quem quer se mandar daqui de uma vez
Minha pressão lá em cima tá, eu perco a lucidez
Bate a vontade de... (ignorar todos vocês)

Eu vi minha culpa crescendo
Me vi como estando errado, como quem crê sendo
Fiel à um culto que induz ao erro; isso é meu enterro?
Ou minha cremação, afinal tô superaquecendo

E quase enlouquecendo
Talvez esse era o objetivo deles, quase os vi vencendo
Eu já tava até me esquecendo como isso aqui começou
e eu não queria estar sendo aquele que paga o preço

E eu percebi que vai ser alto
Porra, se eu exalto é porque isso aqui é assalto
Não quis ser o alvo, então eu reajo
Quero ser salvo, não me rebaixo

Se eu não me encaixo, é porque, eu acho
Que essa quebra-cabeça aqui já foi quebrado
Tem peça demais, a conta não fecha de tais
Maneiras que eu nem sei mais, o que eles andam calculado

As coisas andam meio esquisitas
Quero uma forma de resolver, se é que exista
Acham um jeito de me complicar, é que excita eles
Vendo que muitas vezes minha mente hesita

Já tentei muito por bem, porém eu sei
Que 'cês nem sentem o que eu sinto há mais de mês
Sem ninguém que entende o quanto é precário
Novamente eu estar preso nesse mesmo cenario



Credits
Writer(s): Douglas, Henrique
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