Mal Encorpado (Demo)

Num vazio inevitável
Uma perseguição incansável
Mata na alvorada
O medo se alimenta mais uma vez

Daquele vulto em sua casa
Descendo as escadas
As luzes se apagam
E as paredes se afastam

O barulho acompanha
O clarão
Estremece os vasos
Se despedaçam pelo chão

O medo pelo desconhecido toma a alma
Preso em sua própria casa
Os amigos imaginários
Saem dos armários

Num vazio inevitável
Uma perseguição incansável
Mata na alvorada
O medo se alimenta mais uma vez

Daquele vulto em sua casa
Descendo as escadas
As luzes se apagam
E as paredes se afastam

O barulho acompanha
O clarão
Estremece os vasos
Se despedaçam pelo chão

O medo pelo desconhecido toma a alma
Preso em sua própria casa
Os amigos imaginários
Saem dos armários

Cansado dessa humilhação
Que escurece a visão
Mais um dia que não se chega
Esmagado e mastigado
Pelo mal encorpado



Credits
Writer(s): Mailton Olinto De Oliveira Lemos
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