Que O Sangue Circule

Arrasto com os pés o tempo, prendo-o contra o chão
E tento levá-lo ao meu ritmo
Ao espelho anoto e noto nas mudanças do dia
À espera que o meu corpo deixe de mudar

E agarro as tuas mãos como se agarra um segundo
E enquanto adormecemos vão se soltando
E agarro as tuas mãos como se agarra um segundo
E enquanto adormecemos vão se soltando

Que o sangue circule, que a barriga se encha
Que a mão esteja ocupada e nunca vazia
Que o sangue circule, que a barriga se encha
Que a mão esteja ocupada e nunca vazia

Atravesso lentamente o atalho na relva
Feito pela pressa ou medo de morrer
E conto as voltas que o meu sangue dá
Esperando que assim não deixe de rodar

E agarro as tuas mãos como se agarra um segundo
E enquanto adormecemos vão se soltando
E agarro as tuas mãos como se agarra um segundo
E enquanto adormecemos vão se soltando

Que o sangue circule, que a barriga se encha
Que a mão esteja ocupada e nunca vazia
Que o sangue circule, que a barriga se encha
Que a mão esteja ocupada e nunca vazia

Que o sangue circule (atravesso lentamente)
Que a barriga se encha (o atalho na relva)
Que a mão esteja ocupada (feito pela pressa)
E nunca vazia (ou medo de morrer)

Que o sangue circule (e conto as voltas)
Que a barriga se encha (que o meu sangue dá)
Que a mão esteja ocupada (esperando que assim)
E nunca vazia (não deixe de rodar)

Que o sangue circule (e agarro as tuas mãos)
Que a barriga se encha (como se agarra um segundo)
Que a mão esteja ocupada (e enquanto adormecemos)
E nunca vazia (vão se soltando)

Que o sangue circule (e agarro as tuas mãos)
Que a barriga se encha (como se agarra um segundo)
Que a mão esteja ocupada (e enquanto adormecemos)
E nunca vazia (vão se soltando)



Credits
Writer(s): Ana Lua Caiano Tavares
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