silêncio, prata
Quantas horas vi em casa perdidas
Escondi mágoas sofridas
Volte face da mentira
É que culpo e sinto muito essas fases depressivas
Torno vasos ocarinas, sopro o mal que fustiga
Esse vento, agarro e volvo em tom de cantiga
Dou-te a côr, dou-te a tinta
Amargo eu trago esta cinza
Se escondo é lisonjo, se não vês não contagia
Só te encontro se domina o controlo sob a mira
Mas cruzas-me e estranhas não páro
Não vês qualquer dúvida ao ver o meu passo
Pareço convicto até programado
Padeço gambito num âmbito errado
Sacrifico o meu desfecho
Matemático nesse enfeite
Priorizo o teu deleite
Trágico o jeito só para ser aceite
Dou-te pouco troco, viro o jogo todo
Parto deste broto, fica só o coto
Deixo-te nesse lodo, vivo de outro modo
Finto criss-cross, desaponto Cronos
Mato tempo em beats por desporto
Estou tipo touro enraivecido
Ouço o gongo está batido
Sou o Q com DeNiro
Trago as skills plus stilo
Pega nos teus e não pára
Se não percebes entende Gangsta Gibbs joga em casa
Alfredo foi só a ameaça, levar o que meu
Não são Grammys procuro outra taça
Estatutos e outros parentes, tirar as patentes
rodar os assentos
Há quem mais faça sem olhos atentos
vais forçar teus os tentos por mais quanto tempo
O meu silêncio
É prata que cobre o teu cinzento
O teu talento é réplica fraca eu estive atento
Não peças mais tempo
Se é só para fazeres mais do mesmo
Mais do mesmo, mais do mesmo
Falo como escrevo
Escrevo como falo
Até o silêncio muda quando entro no diálogo
Tu queres abrir o livro eu só folheio o catálogo
Estou distante no meu canto, quando falo digo algo
Palavras são diferentes nestes lábios
O tempero desta boca é incomum
Sílabas são lidas bem suaves
Dou-lhes contornos graves
Sem par, não sou mais um
Preferi a minoria, proferi o que sentia
E rejeitei a maioria sem amargo
Descobri que na grafia, mesmo sem discografia
O ofício preenche mais do que o cargo
Boca não dá barra, afinar essa guitarra
Sou Carlos dentro de 4 Paredes
"Movimentos são Perpétuos", "Novos Caminhos" abertos
É poesia na ponta dos meus dedos
O meu silêncio
É prata que cobre o teu cinzento
O teu talento é réplica fraca eu estive atento
Não peças mais tempo
Se é só para fazeres mais do mesmo
Mais do mesmo, mais do mesmo
Escondi mágoas sofridas
Volte face da mentira
É que culpo e sinto muito essas fases depressivas
Torno vasos ocarinas, sopro o mal que fustiga
Esse vento, agarro e volvo em tom de cantiga
Dou-te a côr, dou-te a tinta
Amargo eu trago esta cinza
Se escondo é lisonjo, se não vês não contagia
Só te encontro se domina o controlo sob a mira
Mas cruzas-me e estranhas não páro
Não vês qualquer dúvida ao ver o meu passo
Pareço convicto até programado
Padeço gambito num âmbito errado
Sacrifico o meu desfecho
Matemático nesse enfeite
Priorizo o teu deleite
Trágico o jeito só para ser aceite
Dou-te pouco troco, viro o jogo todo
Parto deste broto, fica só o coto
Deixo-te nesse lodo, vivo de outro modo
Finto criss-cross, desaponto Cronos
Mato tempo em beats por desporto
Estou tipo touro enraivecido
Ouço o gongo está batido
Sou o Q com DeNiro
Trago as skills plus stilo
Pega nos teus e não pára
Se não percebes entende Gangsta Gibbs joga em casa
Alfredo foi só a ameaça, levar o que meu
Não são Grammys procuro outra taça
Estatutos e outros parentes, tirar as patentes
rodar os assentos
Há quem mais faça sem olhos atentos
vais forçar teus os tentos por mais quanto tempo
O meu silêncio
É prata que cobre o teu cinzento
O teu talento é réplica fraca eu estive atento
Não peças mais tempo
Se é só para fazeres mais do mesmo
Mais do mesmo, mais do mesmo
Falo como escrevo
Escrevo como falo
Até o silêncio muda quando entro no diálogo
Tu queres abrir o livro eu só folheio o catálogo
Estou distante no meu canto, quando falo digo algo
Palavras são diferentes nestes lábios
O tempero desta boca é incomum
Sílabas são lidas bem suaves
Dou-lhes contornos graves
Sem par, não sou mais um
Preferi a minoria, proferi o que sentia
E rejeitei a maioria sem amargo
Descobri que na grafia, mesmo sem discografia
O ofício preenche mais do que o cargo
Boca não dá barra, afinar essa guitarra
Sou Carlos dentro de 4 Paredes
"Movimentos são Perpétuos", "Novos Caminhos" abertos
É poesia na ponta dos meus dedos
O meu silêncio
É prata que cobre o teu cinzento
O teu talento é réplica fraca eu estive atento
Não peças mais tempo
Se é só para fazeres mais do mesmo
Mais do mesmo, mais do mesmo
Credits
Writer(s): Carlos Alves
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