Epicurismo
Epicurismo dá-me a receita para esta vida
Para não temer o instante em que ela fina
Para esquecer quando abraço os meus
O momento em que eles me deixam para subir para os céus
Epicurismo dá-me a receita para esta vida
Para não temer o instante em que ela fina
Para esquecer quando abraço os meus
O momento em que eles me deixam para subir para os céus
Fixo a esta farsa, o tempo não pára
Eu vivo esse impasse
Não ter sossego, ao ver o enredo
E saber que tem o seu prazo
Que quem abriga, é tecto a família
Não está para sempre na vida
Dura essa sina, Cronos assassina
Soldado ao fim e a saudade não fina
Como relaxo este espírito
Finjo estar pleno e ser cínico
Cénico enceno um ar terreno e sereno
Freno o meu corpo se o medo envenena e eu gangreno
E o que se passa atrás da vidraça
É meu mesmo
Cai me a desgraça e me amordaça
Eu escondo sempre
Ricardo Reis sou dessa raça
Para mim escrevo
Estoicismo para aguentar esta caça
Caneta treme
No templo perdido, ando sozinho à procura dessa taça
Indiana contido, o cálice bebido
Mas a vida ela embaça
Desmoralizo se sou conciso e penso no destino
Se sou objecto, se sou preciso
Porque no fim estarei sozinho
Então dá-me essa paz, que só a Matilde me traz
Essa companhia só o meu avô fazia
Dá-me o humor que a minha avó continha
Ao abrigo do meu pai onde me vejo tão bem
Não há melhor victan que a voz da minha mãe
São pedras basilares onde eu me agarro bem
Se perco a vista ao rumo e caio neles eu vejo bem
Epicurismo dá-me a receita para esta vida
Para não temer o instante em que ela fina
Para esquecer quando abraço os meus
O momento em que eles me deixam para subir para os céus
Epicurismo dá-me a receita para esta vida
Para não temer o instante em que ela fina
Para esquecer quando abraço os meus
O momento em que eles me deixam para subir para os céus
É simples, é só ler as regras do jogo
O ciclo da vida, Água, Ar, Terra, Fogo
O bem e o mal, tudo em pleno equilíbrio
E o caminho do meio que não leva ao precipício
Aqui só existe um momento
Gravado no fundo da alma cá dentro
Fica somente uma leve memória do acontecimento
Atrás dessa luz há uma sombra
Nessa escuridão, uma vela que brilha
Tudo é ressonância, vibração, energia
Livre e em harmonia
Numa fogueira com a tua tribo
Com um livro na mão e ao colo o teu filho
Sementes que brotam do solo
Com muito mais consciência
Comunidades, ilhas de luz, que educam com sapiência
Trela apertada nesse ego
Desfruta já do caminho
No vazio, daqui é tudo
De quem nasce e morre sozinho
Espírito no macrocosmos, matéria no microcosmos
Devolvidos aos espelhos
Infinitos que somos
Epicurismo dá-me a receita para esta vida
Para não temer o instante em que ela fina
Para esquecer quando abraço os meus
O momento em que eles me deixam para subir para os céus
Epicurismo dá-me a receita para esta vida
Para não temer o instante em que ela fina
Para esquecer quando abraço os meus
O momento em que eles me deixam para subir para os céus
Para não temer o instante em que ela fina
Para esquecer quando abraço os meus
O momento em que eles me deixam para subir para os céus
Epicurismo dá-me a receita para esta vida
Para não temer o instante em que ela fina
Para esquecer quando abraço os meus
O momento em que eles me deixam para subir para os céus
Fixo a esta farsa, o tempo não pára
Eu vivo esse impasse
Não ter sossego, ao ver o enredo
E saber que tem o seu prazo
Que quem abriga, é tecto a família
Não está para sempre na vida
Dura essa sina, Cronos assassina
Soldado ao fim e a saudade não fina
Como relaxo este espírito
Finjo estar pleno e ser cínico
Cénico enceno um ar terreno e sereno
Freno o meu corpo se o medo envenena e eu gangreno
E o que se passa atrás da vidraça
É meu mesmo
Cai me a desgraça e me amordaça
Eu escondo sempre
Ricardo Reis sou dessa raça
Para mim escrevo
Estoicismo para aguentar esta caça
Caneta treme
No templo perdido, ando sozinho à procura dessa taça
Indiana contido, o cálice bebido
Mas a vida ela embaça
Desmoralizo se sou conciso e penso no destino
Se sou objecto, se sou preciso
Porque no fim estarei sozinho
Então dá-me essa paz, que só a Matilde me traz
Essa companhia só o meu avô fazia
Dá-me o humor que a minha avó continha
Ao abrigo do meu pai onde me vejo tão bem
Não há melhor victan que a voz da minha mãe
São pedras basilares onde eu me agarro bem
Se perco a vista ao rumo e caio neles eu vejo bem
Epicurismo dá-me a receita para esta vida
Para não temer o instante em que ela fina
Para esquecer quando abraço os meus
O momento em que eles me deixam para subir para os céus
Epicurismo dá-me a receita para esta vida
Para não temer o instante em que ela fina
Para esquecer quando abraço os meus
O momento em que eles me deixam para subir para os céus
É simples, é só ler as regras do jogo
O ciclo da vida, Água, Ar, Terra, Fogo
O bem e o mal, tudo em pleno equilíbrio
E o caminho do meio que não leva ao precipício
Aqui só existe um momento
Gravado no fundo da alma cá dentro
Fica somente uma leve memória do acontecimento
Atrás dessa luz há uma sombra
Nessa escuridão, uma vela que brilha
Tudo é ressonância, vibração, energia
Livre e em harmonia
Numa fogueira com a tua tribo
Com um livro na mão e ao colo o teu filho
Sementes que brotam do solo
Com muito mais consciência
Comunidades, ilhas de luz, que educam com sapiência
Trela apertada nesse ego
Desfruta já do caminho
No vazio, daqui é tudo
De quem nasce e morre sozinho
Espírito no macrocosmos, matéria no microcosmos
Devolvidos aos espelhos
Infinitos que somos
Epicurismo dá-me a receita para esta vida
Para não temer o instante em que ela fina
Para esquecer quando abraço os meus
O momento em que eles me deixam para subir para os céus
Epicurismo dá-me a receita para esta vida
Para não temer o instante em que ela fina
Para esquecer quando abraço os meus
O momento em que eles me deixam para subir para os céus
Credits
Writer(s): Carlos Lourenço
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.