Wikipreta
A branquitude diz que são tempos sombrios
Mas quando é que teve bom pra nóis, hein?
Democracia fajuta que não escuta preto
E se diz aliado quando bem convém
Cês não aguentavam nem um dia do lado de cá
Pois cruza a ponte é pra poder cobrar
Revolução se faz no chão, brota do som
Que é nossa ferramenta pra contra-colonizar
É que eu só quero paz, mas não fujo da treta
Eu não sou sua mana, nem sua wikipreta
Leve sua culpa branca para a terapia
Aqui no meu quilombo, playboy não tem anistia
É que eu só quero paz, mas não fujo da treta
Eu não sou sua mana, nem sua wikipreta
Leve sua culpa branca para a terapia
Que aqui no meu quilombo, playboy não tem anistia
Vão falar da minha cor, querem a minha dor
Seja onde for, sei que eu vou, porque eu sou filha
Tenho nada a dizer, muito a viver, disposição eu herdei de África
Tudo que eu faço hoje é pelo sentimento
E pelo momento que eu estou aflita
Frito branco com dendê
Eu sou don dadda
Bruta, a bixa
A bica de versos, o espaço, e toda a harmonia
Não rezo pro seu deus eu não rezo
Nem peço licença pra minha gira
Ce pode até quebrar o meu barracão
Mas eu ainda bato o meu paó na mente
Viver aqui é sacrifício, um oró
Chapéu de 2 cores, pra branco insolente
Quebra perna, o braço, tira o sangue
Mesmo assim não tira o saber
Quando atenderem as minhas preces, não queira estar aqui pra ver
Tudo o que eu quero é viver
Mas sem corromper-me
Ou conviver com tese hegemônica
Fala utópica
Pois nem de longe somos igual a você, bebê
Guardiões me fazem permanecer
Eu ser a bruta, é antídoto pra quem quer ver
No solo meu sangue escorrer
Te boto pra correr, te bato até moer
Okê arô, pai xangô kâo cabecilê
Cao de mandado, amasso igual purê
Eu digo que hoje em dia nada mudou
Porque putos ainda queimam dossiês
Desejam que estejamos na borda
Trancam o gueto, pra que assim não possa ser
Destroem o meu reflexo materializado
Pra que eu não me enxergue, e veja você
Mas meu bem eu enxergo, e vejo você
Se aproximar pra pagar de aliada bê, eu Monna B
Filha do rap
Faz tropa de reaça retroceder
Ó trago esse ódio de saldo, não é só cabelo armado. hm hm
Sigo afogando esses patos, bebendo a lágrima deles igual rum
Eles sempre estão na mira, o que dele está guardado
Okrrrrrruuuuuuu
Sigo minha caminhada, pois estou bem protegida por exu
Paz não faz chegar no cais da dor
Voltar atrás, não mais
Kaô kabecilê
Mas quando é que teve bom pra nóis, hein?
Democracia fajuta que não escuta preto
E se diz aliado quando bem convém
Cês não aguentavam nem um dia do lado de cá
Pois cruza a ponte é pra poder cobrar
Revolução se faz no chão, brota do som
Que é nossa ferramenta pra contra-colonizar
É que eu só quero paz, mas não fujo da treta
Eu não sou sua mana, nem sua wikipreta
Leve sua culpa branca para a terapia
Aqui no meu quilombo, playboy não tem anistia
É que eu só quero paz, mas não fujo da treta
Eu não sou sua mana, nem sua wikipreta
Leve sua culpa branca para a terapia
Que aqui no meu quilombo, playboy não tem anistia
Vão falar da minha cor, querem a minha dor
Seja onde for, sei que eu vou, porque eu sou filha
Tenho nada a dizer, muito a viver, disposição eu herdei de África
Tudo que eu faço hoje é pelo sentimento
E pelo momento que eu estou aflita
Frito branco com dendê
Eu sou don dadda
Bruta, a bixa
A bica de versos, o espaço, e toda a harmonia
Não rezo pro seu deus eu não rezo
Nem peço licença pra minha gira
Ce pode até quebrar o meu barracão
Mas eu ainda bato o meu paó na mente
Viver aqui é sacrifício, um oró
Chapéu de 2 cores, pra branco insolente
Quebra perna, o braço, tira o sangue
Mesmo assim não tira o saber
Quando atenderem as minhas preces, não queira estar aqui pra ver
Tudo o que eu quero é viver
Mas sem corromper-me
Ou conviver com tese hegemônica
Fala utópica
Pois nem de longe somos igual a você, bebê
Guardiões me fazem permanecer
Eu ser a bruta, é antídoto pra quem quer ver
No solo meu sangue escorrer
Te boto pra correr, te bato até moer
Okê arô, pai xangô kâo cabecilê
Cao de mandado, amasso igual purê
Eu digo que hoje em dia nada mudou
Porque putos ainda queimam dossiês
Desejam que estejamos na borda
Trancam o gueto, pra que assim não possa ser
Destroem o meu reflexo materializado
Pra que eu não me enxergue, e veja você
Mas meu bem eu enxergo, e vejo você
Se aproximar pra pagar de aliada bê, eu Monna B
Filha do rap
Faz tropa de reaça retroceder
Ó trago esse ódio de saldo, não é só cabelo armado. hm hm
Sigo afogando esses patos, bebendo a lágrima deles igual rum
Eles sempre estão na mira, o que dele está guardado
Okrrrrrruuuuuuu
Sigo minha caminhada, pois estou bem protegida por exu
Paz não faz chegar no cais da dor
Voltar atrás, não mais
Kaô kabecilê
Credits
Writer(s): Stela Nesrine
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