RENDIDO NO FUNDO (feat. FRANCO)
No fundo, eu não sei
Não sei de mais
No fundo, eu não sei
Não sei demais
Subo e dou voltas
No fundo tu não me encontras
Lutos e tu cobras
Sou surdo quando me apontas
Encurto e tu cortas
Se surto só me sobram pontas
Se 'tou branco só sondas
No escuro só me tocam sombras
Como é que aos doze já sabia que
Mãos no pescoço asfixiam-me
Corpo desmaia e reinicia, se
Não tou morto, ali via-me
E só alivia temo
Dó, vivi a demo
Depois do frenesim
Noite, fria, de dezembro
E só alivia me'mo
Saw, vivi a medo
Tu c'os dois em carmesim
E eu só temia um membro
Sentado, eu
Tentado pelo
Pecado de pôr fim
Se não paro de vê-lo
Porque tentar doeu-me
Confio-me ao confim
Cada passo sinto
Vou virar conduto
Se quinar suscito
Não vale ficar de luto
Vim motivar cultivo
Fertilizar o puro
Por isso é que eu faço a shit
Que vem inundar o mundo
No fundo, eu não sei
Não sei de mais
No fundo, eu não sei
Não sei demais
E eu sinto que eu sei tão pouco
Eu quis saber mais, eu cansei, sem folgo
E o que eu sei não troco e folgo em saber mais
Um pouco do todo e sem saber demais
Ser um dos anormais a seguir a norma
Achar que é normal seguir uma fórmula
Se é esses tais, que cais na sorna acorda
Sai cá para fora, o pescoço 'tá na corda
Pescoço está na corda e a cor é da fome
E o puto acorda e o corpo tá na morgue
É cor de azar ou será cor de sorte?
E eu já sei de cor que a cura é ser forte
Sou um ser vivo ou sou um ser só morto
A viver a vida ou há espera da morte
É que a vida corre e a morte é lenta
E enquanto não morro vou viver à espera
Mas espera que eu pergunte ao tempo
Quanto tempo é que o tempo tem
Vou perguntar ao tempo quanto tempo eu tenho
E se ele perguntar o mesmo será que eu sei também
É que eu só estou bem e o saber estou sem
Saber que se o ganhei, será que o gastei bem
O que eu perdi, esse vai para alguém
E quando eu subir o que sobrou vai para quem
Isto é tudo o que eu não sei, mas pensei saber
O tempo é dinheiro e eu paguei para ver
Para ver se isto é tudo para viver
Ou se o viver só serve para depois morrer
Porque se assim for, o que é que eu faço aqui
Só não sei quando, mas sei que há um fim
E no fim será que em vida vivi
Ou só no fim a vida vê início
Não sei de mais
No fundo, eu não sei
Não sei demais
Subo e dou voltas
No fundo tu não me encontras
Lutos e tu cobras
Sou surdo quando me apontas
Encurto e tu cortas
Se surto só me sobram pontas
Se 'tou branco só sondas
No escuro só me tocam sombras
Como é que aos doze já sabia que
Mãos no pescoço asfixiam-me
Corpo desmaia e reinicia, se
Não tou morto, ali via-me
E só alivia temo
Dó, vivi a demo
Depois do frenesim
Noite, fria, de dezembro
E só alivia me'mo
Saw, vivi a medo
Tu c'os dois em carmesim
E eu só temia um membro
Sentado, eu
Tentado pelo
Pecado de pôr fim
Se não paro de vê-lo
Porque tentar doeu-me
Confio-me ao confim
Cada passo sinto
Vou virar conduto
Se quinar suscito
Não vale ficar de luto
Vim motivar cultivo
Fertilizar o puro
Por isso é que eu faço a shit
Que vem inundar o mundo
No fundo, eu não sei
Não sei de mais
No fundo, eu não sei
Não sei demais
E eu sinto que eu sei tão pouco
Eu quis saber mais, eu cansei, sem folgo
E o que eu sei não troco e folgo em saber mais
Um pouco do todo e sem saber demais
Ser um dos anormais a seguir a norma
Achar que é normal seguir uma fórmula
Se é esses tais, que cais na sorna acorda
Sai cá para fora, o pescoço 'tá na corda
Pescoço está na corda e a cor é da fome
E o puto acorda e o corpo tá na morgue
É cor de azar ou será cor de sorte?
E eu já sei de cor que a cura é ser forte
Sou um ser vivo ou sou um ser só morto
A viver a vida ou há espera da morte
É que a vida corre e a morte é lenta
E enquanto não morro vou viver à espera
Mas espera que eu pergunte ao tempo
Quanto tempo é que o tempo tem
Vou perguntar ao tempo quanto tempo eu tenho
E se ele perguntar o mesmo será que eu sei também
É que eu só estou bem e o saber estou sem
Saber que se o ganhei, será que o gastei bem
O que eu perdi, esse vai para alguém
E quando eu subir o que sobrou vai para quem
Isto é tudo o que eu não sei, mas pensei saber
O tempo é dinheiro e eu paguei para ver
Para ver se isto é tudo para viver
Ou se o viver só serve para depois morrer
Porque se assim for, o que é que eu faço aqui
Só não sei quando, mas sei que há um fim
E no fim será que em vida vivi
Ou só no fim a vida vê início
Credits
Writer(s): Rui Oliveira
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