Lisboeta (Ao Vivo E a Cores)

P'ra andar à procura de sarilhos
O que não me falta é fôlego ou vontade de abanar
Já p'ra trabalhar é cá um peso
De chumbo nos meus ombros
O que eu quero é vadiar

Tiro o dia p'ra olhar da janela
Beber um vinho e comer pão morcela e hidromel
À noitinha combino ir ao Alfredo
P'ra acabar no penedo a bem-dizer de tal sossego

Quem tem saúde e liberdade é rico e não sabe
Ou sabe e tem credibilidade
Quem se contenta com a sorte é feliz até a morte
Venha o diabo ou sacristão

À nossa, à vossa
Saúde, mas um brinde não dá mossa
Ó moda vaidosa
Eu só quero dar uso à perna grossa

Ai, que nunca mais sou rico
Nem a casa compro nem o amor encontro
Em vez disso, vou ao desterro
Fazer mal ao sossego p'ra amanhã me ver grego

Tiro o dia p'ra dar a pirueta
Andar na treta e aguentar com o planeta
À noitinha, combino ir ao anjos
Concretizar cortejos, estar de pé até cair

Quem tem saúde e liberdade é rico e não sabe
Ou sabe e tem credibilidade
Quem se contenta com a sorte é feliz até a morte
Venha o diabo ou sacristão

Quem tem saúde e liberdade é rico e não sabe
Ou sabe e tem credibilidade
Quem se contenta com a sorte é feliz até a morte
Venha o diabo ou sacristão



Credits
Writer(s): Tiago Vilhena
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