A Marcha
A marcha segue aos prantos
Soluços discretos de um trabalhador a chorar
Num canto qualquer
Vagões, bacurau
Tormenta que torna sua vida uma merda
De história repleta de um mesmo final
Salário não dá, dinheiro não tem
A pedra rolando na eterna sentença aeon sem final
Deve haver uma maneira de me organizar
A rotina é um sofrimento que não quero mais
Será que coletivo irá nos libertar?
Farto de acordar e encarar a exploração da vida
Penso: "não tentei de mais"
E a cada passo cuspo pregos nessa alcatraz
Em cada esquina um animal que irá me vigiar
Em cada bairro de quebrada que cabe você
Preso por ser preto e só
Sendo esmagado pelo "tira" viradão no pó
Cães assassinos farejando um pretinho qualquer
Sangue nos olhos doidarasso pra matar você
A marcha segue enfartando entupida de merda
Na mente no ouvido no corpo e no prato
Que come o que der, que bebe o que tem
Fumando sem parar, sorrindo ao que vem
No lixo da história com o mesmo final
Repete palavras e nem sabe o que diz
Amando o algoz que irá te devorar
Pensando que isso um dia te fará feliz
Maquina de aniquilar
Matar crianças fuziladas é sua profissão
Servindo ao estado facho com muita dedicação
Sangue nos olhos doidarasso esmagará você
Preso por ser preto e só
Sendo esmagado pelo tira viradão no pó
Cães assassinos farejando o pretinho qualquer
Sangue nos olhos doidarasso pra matar você
A marcha que segue é humana, servindo de massa para
Alimentar privilégios da classe
Entregando o país na mão dos estrangeiros
Fazendo daqui um lugar infernal
Regido por merdas de farda e fuzil
Que se acham melhor explorando o brasil
Chupando o saco murcho do velho tio sam
Comendo cabeças das nossas crianças mortas de inanição
Soluços discretos de um trabalhador a chorar
Num canto qualquer
Vagões, bacurau
Tormenta que torna sua vida uma merda
De história repleta de um mesmo final
Salário não dá, dinheiro não tem
A pedra rolando na eterna sentença aeon sem final
Deve haver uma maneira de me organizar
A rotina é um sofrimento que não quero mais
Será que coletivo irá nos libertar?
Farto de acordar e encarar a exploração da vida
Penso: "não tentei de mais"
E a cada passo cuspo pregos nessa alcatraz
Em cada esquina um animal que irá me vigiar
Em cada bairro de quebrada que cabe você
Preso por ser preto e só
Sendo esmagado pelo "tira" viradão no pó
Cães assassinos farejando um pretinho qualquer
Sangue nos olhos doidarasso pra matar você
A marcha segue enfartando entupida de merda
Na mente no ouvido no corpo e no prato
Que come o que der, que bebe o que tem
Fumando sem parar, sorrindo ao que vem
No lixo da história com o mesmo final
Repete palavras e nem sabe o que diz
Amando o algoz que irá te devorar
Pensando que isso um dia te fará feliz
Maquina de aniquilar
Matar crianças fuziladas é sua profissão
Servindo ao estado facho com muita dedicação
Sangue nos olhos doidarasso esmagará você
Preso por ser preto e só
Sendo esmagado pelo tira viradão no pó
Cães assassinos farejando o pretinho qualquer
Sangue nos olhos doidarasso pra matar você
A marcha que segue é humana, servindo de massa para
Alimentar privilégios da classe
Entregando o país na mão dos estrangeiros
Fazendo daqui um lugar infernal
Regido por merdas de farda e fuzil
Que se acham melhor explorando o brasil
Chupando o saco murcho do velho tio sam
Comendo cabeças das nossas crianças mortas de inanição
Credits
Writer(s): Caique Xavier, Felipe Vieira, Renato Rasta, Thiago Vieira
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