Raquel (Sexta-Feira na ML Pt. 2)

Sexta-feira, dia de trabalho
Saio do escritório com uns cornos do caralho
Ligo pra Maria, onde é que estás
Caga nisso, hoje não vás

Direção é o centro em busca de alimento
Saio não ostento, à procura de sustento
Ato de contrição, meu Deus porque és tão bom
Vou começar a minha atuação

Chegadas ao Taskinha o ambiente é sempre duro
Metade destes gajos, eu já, já não aturo
Mágoas deste mundo de um tiro mal dado
Mas não falemos disso, não falemos do passado
Entro e não olho, direta ao balcão
Vou parar o mundo com o meu toque escorpião
Isto é real, CPU da Intel
Pergunto à Maria quantos são de hidromel

Cá fora é meia-noite e o ambiente viraliza
Já estou a entrar na vibe, na vibe de Mona Lisa
Tudo sobre rodas, mil e uma modas
Gajos a pagar copos e eu, a negar fodas

Contagem decrescente onde é que anda o pretendente
Sufoca-me o ambiente a solução é aguardente
Da minha auto-estima, eu sou dependente
Quando ela bate no casco, eu bebo, de qualquer frasco
Não importa o fiasco, picante como o tabasco
E mais uma noite, mais uma noite no tasco

Inconsciente, já não me sentia capaz
Onde é que a Maria está
Só me lembro do Rafa e daquele, daquele outro rapaz
A direção era Gaia, mas eu moro na Maia
A mão dele levantava-me a saia
Mas eu
Não sou gaja dessa laia



Credits
Writer(s): Rafael Pinto
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