Onde Mora a Paz

Cansado do vapor do asfalto,
do rastro da urbanização,
de oásis naturais tomados
por concreto e poluição
Eu lembro do sabor da infância na roça,
jabuticaba e carambola no campo,
sombra fresca pra descanso na rede,
ganso bravo, touro manso
E quando eu quero paz,
eu vou pros braços dela,
da minha princesa,
recostar cabeça
pra ela acarinhar
Pra fugir da rotina
eu quero a companhia
que me traz calmaria,
pra deixar leve a vida
e desacelerar
Vivendo no desassossego
do corre dos dias de luta,
me sentindo um passarinho preso
contando o tempo pra soltura
Eu lembro do cheiro da dama-da-noite,
daquela época gostosa da escola,
das brincadeiras de pique-bandeira,
da comida afetuosa
E quando eu quero paz,
eu vou pros braços dela,
da minha princesa,
recostar cabeça
pra ela acarinhar
Pra fugir da rotina
eu quero a companhia
que me traz calmaria,
pra deixar leve a vida
e desacelerar
(solo)
Eu penso no jardim repleto de flores
cuidadas para borboleta pousar,
no aroma do café dos seus casarões,
na praça pra caminhar
Eu lembro das curvas suaves das ruas
das riquezas no caminho pra lá,
da paisagem verde por todos os lados,
de não ter hora pra acordar
E quando eu quero paz,
eu vou pros braços dela,
da minha princesa,
recostar cabeça
pra ela acarinhar
Pra fugir da rotina
eu quero a companhia
que me traz calmaria,
pra deixar leve a vida
e desacelerar
e desacelerar (ha-ha-há)
e desacelerar...
E quando eu quero paz
eu vou pra Miracema,
a Princesinha do Norte,
minhas raízes fortes
que a ventania não arranca...



Credits
Writer(s): Rayner
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