KYÕGEN
Um dia pego a morte pelo ombros
Tiro o peso, limpo os escombros
Digo "fica descansado
Cobiça o resort nos descontos?
Exponho a vida por dez contos
Ainda faço o teu trabalho
Corria, eu fugia como os outros
Mas tou farto de afrontes
E tu notas, estou cansado
Podia por a morse no meu esboço
Mas escrevi-a c'os meus pontos
Embebi-a no traçado
Só queria uma entorse no pescoço
E a hipótese de que fosse
Por ouvirem o meu fado
Só Mori sem relógio no meu pulso
Sem memória o tempo é vulso
Não vejo glória no passado
Alegórico e hipnótico o percurso
Não me interessa quanto é curto
Desde que seja bem usado
Visionário, hip-ótico o decurso
Que transcenda o discurso
E me tenha ultrapassado"
A morte é p'ra quem fica
Um martírio complicado
Pra um cota que precisa
É um alívio do caralho
Falta tinto, falta o nisa
A camisa, o agasalho
É caro o que medica
E ninguém lhe dá trabalho
A família economiza
P'a tentar comprar um carro
Esquece o cota que precisa
De se sentir abraçado
De se sentir aclamado
Respeitado pela sua história
Alguém que o lembre
Quando falhar a memória
Derrotado pela glória
D'outros tempos
Outra norma
Outros quinhentos
E a reforma uns trezentos
Datado pela escória
D'outros tempos
Me'ma forma
Outros trengos
Sem reformas producentes
Vai tocar a outro bar
P'ra (a)pagar a luz
Abalar para escutar
O que é tocar acústico (a custo)
S'a cagar se vai custar
A carregar a cruz tipo
S'entregar p'ra chegar
Não vai matar o lúcido
Um dia pego a morte pelo ombros
Tiro o peso, limpo os escombros
Digo "fica descansado
Cobiça o resort nos descontos?
Exponho a vida por dez contos
Ainda faço o teu trabalho
Corria, eu fugia como os outros
Mas tou farto de afrontos
E tu notas, estou cansado
Podia por a morse no meu esboço
Mas escrevi-a c'os meus pontos
Embebi-a no traçado
Só queria uma entorse no pescoço
E a hipótese de que fosse
Por ouvirem o meu fado
Só Mori sem relógio no meu pulso
Sem memória o tempo é vulso
Não vejo glória no passado
Alegórico e hipnótico o percurso
Não me interessa quanto é curto
Desde que seja bem usado"
Um dia pego a morte pelos ombros
Tiro o peso, limpo os escombros
Abraço-me aos assombros
E assim fico descansado
Tiro o peso, limpo os escombros
Digo "fica descansado
Cobiça o resort nos descontos?
Exponho a vida por dez contos
Ainda faço o teu trabalho
Corria, eu fugia como os outros
Mas tou farto de afrontes
E tu notas, estou cansado
Podia por a morse no meu esboço
Mas escrevi-a c'os meus pontos
Embebi-a no traçado
Só queria uma entorse no pescoço
E a hipótese de que fosse
Por ouvirem o meu fado
Só Mori sem relógio no meu pulso
Sem memória o tempo é vulso
Não vejo glória no passado
Alegórico e hipnótico o percurso
Não me interessa quanto é curto
Desde que seja bem usado
Visionário, hip-ótico o decurso
Que transcenda o discurso
E me tenha ultrapassado"
A morte é p'ra quem fica
Um martírio complicado
Pra um cota que precisa
É um alívio do caralho
Falta tinto, falta o nisa
A camisa, o agasalho
É caro o que medica
E ninguém lhe dá trabalho
A família economiza
P'a tentar comprar um carro
Esquece o cota que precisa
De se sentir abraçado
De se sentir aclamado
Respeitado pela sua história
Alguém que o lembre
Quando falhar a memória
Derrotado pela glória
D'outros tempos
Outra norma
Outros quinhentos
E a reforma uns trezentos
Datado pela escória
D'outros tempos
Me'ma forma
Outros trengos
Sem reformas producentes
Vai tocar a outro bar
P'ra (a)pagar a luz
Abalar para escutar
O que é tocar acústico (a custo)
S'a cagar se vai custar
A carregar a cruz tipo
S'entregar p'ra chegar
Não vai matar o lúcido
Um dia pego a morte pelo ombros
Tiro o peso, limpo os escombros
Digo "fica descansado
Cobiça o resort nos descontos?
Exponho a vida por dez contos
Ainda faço o teu trabalho
Corria, eu fugia como os outros
Mas tou farto de afrontos
E tu notas, estou cansado
Podia por a morse no meu esboço
Mas escrevi-a c'os meus pontos
Embebi-a no traçado
Só queria uma entorse no pescoço
E a hipótese de que fosse
Por ouvirem o meu fado
Só Mori sem relógio no meu pulso
Sem memória o tempo é vulso
Não vejo glória no passado
Alegórico e hipnótico o percurso
Não me interessa quanto é curto
Desde que seja bem usado"
Um dia pego a morte pelos ombros
Tiro o peso, limpo os escombros
Abraço-me aos assombros
E assim fico descansado
Credits
Writer(s): António Vital Carvalhal, Diogo Ferreira, Henrique Carvalhal
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