Paço do Rosário
Beira de rio Paço do Rosário se avista ao longe
As ruas tortas vão se desenhando pelo arraial
Beira de rio Paço do Rosário limitando a agreste
Sua janela, sua velha doca de barrica e pau
Ei, água barrenta rolando sem pressa consumindo a Terra
O pôr-do-sol avermelhado Paço do Rosário
Na velha igreja já são seis da tarde
O povo reza o terço Ave Maria, mãe do céu cruz credo
Quem me mata é Deus
Ei, murmúrio lento, como prece aflita, vai descendo o rio
Acompanhando o dia que se vai buscando o anoitecer
E anoitecendo, Paço do Rosário, quase silencia
A velha estátua caída na praça, mais um dia
Ei, velha rameira deixa a vela acesa por virgem Maria
Ave Maria, mãe do céu crus credo
Quem me mata é Deus
Num descampado vazio, de obscuro itinerário
Pousada à beira do rio dorme Paço do Rosário
Vive de sonho e promessa de um mercado portuário
Do lavar roupa conversa da lavoura e pecuária
O povo todo se apega aos pés do Santo Sacrário
Se amarra ao terço e se perde nos mistérios do rosário
No dia a dia lida, cada qual mais solitário
Feito conversa comprida da gaiola com o canário
As ruas tortas vão se desenhando pelo arraial
Beira de rio Paço do Rosário limitando a agreste
Sua janela, sua velha doca de barrica e pau
Ei, água barrenta rolando sem pressa consumindo a Terra
O pôr-do-sol avermelhado Paço do Rosário
Na velha igreja já são seis da tarde
O povo reza o terço Ave Maria, mãe do céu cruz credo
Quem me mata é Deus
Ei, murmúrio lento, como prece aflita, vai descendo o rio
Acompanhando o dia que se vai buscando o anoitecer
E anoitecendo, Paço do Rosário, quase silencia
A velha estátua caída na praça, mais um dia
Ei, velha rameira deixa a vela acesa por virgem Maria
Ave Maria, mãe do céu crus credo
Quem me mata é Deus
Num descampado vazio, de obscuro itinerário
Pousada à beira do rio dorme Paço do Rosário
Vive de sonho e promessa de um mercado portuário
Do lavar roupa conversa da lavoura e pecuária
O povo todo se apega aos pés do Santo Sacrário
Se amarra ao terço e se perde nos mistérios do rosário
No dia a dia lida, cada qual mais solitário
Feito conversa comprida da gaiola com o canário
Credits
Writer(s): Oswaldo Montenegro, Mario Arthur De Mour Goncalves
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