Forró De Mané Vito

Ô, doutor Crisóstemo
Eu só dei um risquinho no homi'
O homi' é que era morredor, doutor

Seu delegado, digo à vossa senhoria
Eu sou fio' de uma famia' que não gosta de fuá
Mas 'trasanteontem no forró de Mané Vito
Tive que fazer bonito e a razão vou lhe explicar

Bitola no Ganzá, Preá no reco-reco
Na sanfona, Zé Marreco se danaram pra tocar
Pra aqui, pra ali, pra lá, dançava com Rosinha
Quando o Zeca de Sianinha, me proibiu de dançar

Ele não sabe com quem 'tava mexendo, doutor

Seu delegado, sem encrenca, eu não brigo
Se ninguém bolir comigo, eu não sou homi' pra brigar
Mas nessa festa, seu doutor, perdi a 'carma
Tive que pegar nas arma, pois num gosto de apanhar

Pra Zeca se assombrar, mandei parar o fole
Mas o cabra num é mole, quis partir pra me pegar
Puxei do meu punhá', soprei no candeeiro
Botei tudo pro terreiro, fiz o samba se acabar

Ah, ai! Eu não falei?
Ô, Gil!
Isso já deve ter acabado
Com muito samba na Bahia
Quando tocava tocava sanfona

Que isso, Dominguinhos?
Eu não era de nada
Lá no forró do Mané Vito
Eu só fiz um risquinho no homi'

Seu delegado, digo à vossa senhoria
Eu sou fio' de uma famia' que não gosta de fuá
Mas 'trasanteontem no forró de Mané Vito
Tive que fazer bonito, a razão vou lhe explicar

Bitola no Ganzá, Preá no reco-reco
Na sanfona, Zé Marreco se danaram pra tocar
Pra aqui, pra ali, pra lá, dançava com Rosinha
Quando o Zeca de Sianinha, me proibiu de dançar

Seu delegado, sem encrenca, eu não brigo
Se ninguém bolir comigo, não sou homi' pra brigar
Mas nessa festa, seu doutor, perdi a 'carma
Tive que pegar nas arma, pois num gosto de apanhar

Pra Zeca se assombrar, mandei parar o fole
Mas o cabra num é mole, quis partir pra me pegar
Puxei do meu punhá', soprei o candeeiro
Botei tudo pro terreiro, fiz o samba se acabar, ih!



Credits
Writer(s): Luiz Gonzaga Do Nascimento
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