Meu Pai Oxalá

Atotô, Obaluaiê
Atotô, babá
Atotô, Obaluaiê
Atotô, babá

Vem das águas de Oxalá
Essa mágoa que me dá
Ela parecia o dia
A romper da escuridão
Linda no seu manto
Todo branco
Em meio à procissão
E eu
Que ela nem via
Ao Deus pedia amor
E proteção:
Meu pai Oxalá
É o rei
Venha me valer
Meu pai Oxalá
É o rei
Venha me valer
O velho Omulu
Atotô, Obaluaiê
O velho Omulu
Atotô, Obaluaiê

Que vontade de chorar
No terreiro de Oxalá
Quando eu dei
Com a minha ingrata
Que era filha de Iansã
Com a sua espada
Cor-de-prata
Em meio à multidão
Cercando Xangô
Num balanceio
Cheio de paixão:
Meu pai Oxalá
É o rei
Venha me valer
Meu pai Oxalá
É o rei
Venha me valer
O velho Omulu
Atotô, Obaluaiê
O velho Omulu
Atotô, Obaluaiê

Atotô, Obaluaiê
Atotô, babá
Atotô, Obaluaiê
Atotô, babá



Credits
Writer(s): Marcus Vinicius Da Cruz De M. Moraes, Antonio Pecci Filho
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