Malabaristas do Sinal Vermelho

Daqui de cima da laje se vê a cidade
Como quem vê por um vidro que escapa da mão
Uns exilados de um lado da realidade
Outros reféns sem resgate da própria tensão

Quando de noite as pupilas da pedra dilatam
Os anjos partem armados em bondes do mal
Penso naqueles que rezam e nesses que matam
Deus e o diabo disputam a terra do sal

Penso nos malabaristas do sinal vermelho
Que nos vidros fechados dos carros descobrem quem são
Uns, justiceiros, reclamam o seu quinhão
Outros pagam com a vida sua porção
Todos são excluídos na grande cidade

Uns, justiceiros, reclamam o seu quinhão
Outros pagam com a vida sua porção
Todos são excluídos na grande cidade

(Daqui de cima da laje se vê a cidade)
(Como quem vê por um vidro que escapa da mão)
(Uns exilados de um lado da realidade)
(Outros reféns sem resgate da própria tensão)

(Quando de noite as pupilas da pedra dilatam)
(Os anjos partem armados em bondes do mal)
(Penso naqueles que rezam e nesses que matam)
(Deus e o diabo disputam a terra do sal)

Penso nos malabaristas do sinal vermelho
Que nos vidros fechados dos carros descobrem quem são
Uns, justiceiros, reclamam o seu quinhão
Outros pagam com a vida sua porção
Todos são excluídos na grande cidade

Uns, justiceiros, reclamam o seu quinhão
Outros pagam com a vida sua porção
Todos são excluídos na grande cidade



Credits
Writer(s): Joao Bosco, Francisco Bosco
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