Sem Ar

Às vezes parece
Que a gente não cabe dentro da cidade
E a cidade não cabe no mundo
Às vezes o peito fica tão espremido
Que ele parece mal caber dentro de mim

Vago sem música, sem pensamento ou maldade
Numa ressaca, sem tropeçar, sem soluço, sem soluçar
Mas o dia corre até a chuva desistir
Meus olhos deixam pra trás esse brilho fosco

Eu perco fôlego
Sou domado por amor
Eu me agiganto
Faço a carcaça rodar
E dançar sem parar



Credits
Writer(s): Marcus Coutinho, Qinhones
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