Gente Estranha

Ei, ei chapa preta 1, 2, 1, 2
Ei... preta... chapa preta

Qual o valor de uma vida encontrada por uma bala perdida
Não importa se for beco, avenida
Um povo que morre, gente esnobe não socorre
Olha pra nós com cara de desconfiança
Plantando ignorância com arrogância
Se a cor da pele influi, pensamento não evolui
Pelo poder que possuí marginaliza, exlcui:

Cara preta, pele parda
Que se arrepia quando vê um homem de farda
Que vê na calça larga só mais um pretexto
Pra zombar de minha raça e meu cabelo crespo
Reprodutor da imbecilidade, normalidade
Tratando a nossa causa com descaso
O poço da sabedoria para alguns é raso
Não vale o que deixou no vaso no meu olhar isso é atraso
Gente branca, boca suja

Que se apavora com o choro da coruja
Acreditando ser superior, julga pela cor
Nunca sentiu a sua febre ser testada
Seu sonho reduzido a nada, 'foda mal dada'
O coração partido faz do herói um bandido
Vitória aos irmãos que já nascem fodido'
Vivendo em gerrilha pela superação eu boto pilha
Perde, briga, briga, ganha

Que deixa um estrago irreparável em quem apanha
Gente estranha! todos querem a mesma coisa
Somente alguns acham que têm direito
Escravizados pela vaidade, egoísmo
Empurrando qualquer um para o abismo
Gananciosos, poderosos no rosto, o cinismo
Voando, um paralelo, desprezado se juntou ao elo
Claro, feio, preto, belo

Batalha sangrenta vivendo com gosto
A lágrima que corre no rosto
Um guerrilheiro não larga o posto
Defendo o oposto
Quem tem a lança expulsa o encosto
Batalha sangrenta vivendo com gosto
A lágrima que corre no rosto
Um Guerrilheiro não larga o posto
Defendo o oposto
A lança expulsa o encosto...



Credits
Writer(s): Alex Pereira Barboza, Kapony
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