Estranho

Estranho é todo homem
Que não se sujeita
À esquerda ou direita
Que nunca serve
Nunca se enquadra

E sempre sobra, sempre
De fora, à beira, quase
Na boca presa a frase
E a fera sempre na boca
De espera

Estranho é todo homem
Cuja alma é nômade
Cuja imagem mente
Nem bom, nem mau
É um homem ausente

Que sempre sobra, sempre
De fora, à beira, quase
Na boca presa a frase
E a fera sempre a boca
De espera

Estranho é todo homem
Cuja alma é nômade
Cuja imagem mente
Nem bom, nem mau
É um homem ausente

Que sempre sobra, sempre
De fora, à beira, quase
Na boca presa a frase
E a fera sempre a boca
De espera

Estranho é todo homem
Que não se sujeita
À esquerda ou direita
Que nunca serve
Nunca se enquadra

E sempre sobra, sempre
De fora, à beira, quase
Na boca presa a frase
E a fera sempre na boca
De espera



Credits
Writer(s): Guilherme Arantes
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