Romaria das Festas de Santa Eufémia (com António Zambujo) [Ao Vivo]

Em dia de romaria
Desfila o meu vilarejo
Ainda o galo canta a dia
Ja vai na rua o cortejo

Meu pai ja está de saída
Vai juntar-se aquele povo
Tem velhas contas com a vida
A saudar com vinho novo

Por mais duro o serviço
Que a terra peça da gente
Eu nao sei porque feitiço
Temos sempre novo alento

E a minha mãe acompanhada
De promessas por pagar
Vai voltar de alma lavada
E joelhos a sangrar

Minha irmã quis ir sozinha
Saiu mais cedo de casa
Vai voltar de manhãzinha
Com o coração em brasa

Por mais duro o serviço
Que a terra peça da gente
Eu não sei porque feitiço
Temos sempre novo alento

É a sala mais bonita do mundo pra se cantare, está aqui
E é mesmo
Que eu saiba

A noite desce o seu pano
Do alto dele estava alado
O sagrado e o profano
Vão dançando lado a lado

Eu não sou de grandes folias
(Eu tambem não)
Não encontrei alma gemea
(Eu também não)
Há de haver mais romarias
Nas festas de Santa Eufémia

Por mais duro o serviço
Que a terra peça da gente
Eu não sei porque feitiço
Temos sempre novo alento

Por mais duro o serviço
Que a terra peça da gente
Eu não sei porque feitiço
Temos sempre novo alento

Nas festas de Santa Eufémia



Credits
Writer(s): Miguel Araujo
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link