Saudade Dos Aviões Da Panair (Conversando No Bar) / Paula E Bebeto - Medley
Lá vinha o bonde
No sobe desce ladeira
E o motorneiro
Parava a osquestra um minuto
Para me contar casos da campanha da Itália
E do tiro que ele não levou
Levei um susto imenso
Nas asas da Panair
Descobri que as coisas mudam
E que tudo é pequeno
Nas asas da Panair
E lá vai menino
Xingando padre e pedra
E lá vai menino
Lambendo podre delícia
E lá vai menino
Senhor de todo fruto
Sem nenhum pecado sem pavor
O medo em minha vida
Nasceu muito depois
Descobri que minha arma
É o que a memória guarda
Dos tempos da Panair
Nada de triste
Existe que não se esqueça
Alguém insiste e fala ao coração
Tudo de triste existe
E não se esquece
Alguém insiste
E fere no coração
Nada de novo
Existe nesse planeta
E não se fale
Aqui na mesa de bar
E aquela briga
E a aquela fome de bola
E aquele tango
E aquela dama da noite
E aquela mancha
E a fala oculta
E no fundo do quintal
Morreu morri a cada dia
Dos dias que eu vivi
Cerveja que tomo hoje
É apenas em memória
Dos tempos da Panair
A primeira coca-cola
Foi, me lembro bem agora
Nas asas da Panair
A maior das maravilhas
Foi voando sobre o mundo
Nas asas da Panair
Em volta dessa mesa velhos e moços
Lembrando o que já foi
Em volta dessa mesa existem outras
Falando tão igual
Em volta dessas mesas existe a rua
Vivendo seu normal
Em volta dessa rua uma cidade
Sonhando seus metais
Em volta da cidade...
No sobe desce ladeira
E o motorneiro
Parava a osquestra um minuto
Para me contar casos da campanha da Itália
E do tiro que ele não levou
Levei um susto imenso
Nas asas da Panair
Descobri que as coisas mudam
E que tudo é pequeno
Nas asas da Panair
E lá vai menino
Xingando padre e pedra
E lá vai menino
Lambendo podre delícia
E lá vai menino
Senhor de todo fruto
Sem nenhum pecado sem pavor
O medo em minha vida
Nasceu muito depois
Descobri que minha arma
É o que a memória guarda
Dos tempos da Panair
Nada de triste
Existe que não se esqueça
Alguém insiste e fala ao coração
Tudo de triste existe
E não se esquece
Alguém insiste
E fere no coração
Nada de novo
Existe nesse planeta
E não se fale
Aqui na mesa de bar
E aquela briga
E a aquela fome de bola
E aquele tango
E aquela dama da noite
E aquela mancha
E a fala oculta
E no fundo do quintal
Morreu morri a cada dia
Dos dias que eu vivi
Cerveja que tomo hoje
É apenas em memória
Dos tempos da Panair
A primeira coca-cola
Foi, me lembro bem agora
Nas asas da Panair
A maior das maravilhas
Foi voando sobre o mundo
Nas asas da Panair
Em volta dessa mesa velhos e moços
Lembrando o que já foi
Em volta dessa mesa existem outras
Falando tão igual
Em volta dessas mesas existe a rua
Vivendo seu normal
Em volta dessa rua uma cidade
Sonhando seus metais
Em volta da cidade...
Credits
Writer(s): Fernando Brant, Milton Silva Campos Nascimento
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